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domingo, outubro 30, 2011

Espanha: Como é uma Tourada?

TouradaQuando e Onde: a temporada vai de Março a Outubro, todos os domingos s 19:00 h (nota: em Madrid, nessa época, o sol se põe às oito da noite). Em Junho é altíssima temporada e há touradas diariamente. Essa é a época da "Feria de San Isidro'' (festa de touradas), quando acontecem as melhores touradas. A Plaza de Las Ventas é a 'Meca' das touradas, rivalizando com a Plaza de Sevilha. Tickets podem ser comprados diretamente nas bilheterias de Las Ventas, com até dois dias de antecedância. Os preços situam-se entre US$ 5 e 80, dependendo da localização e da posição (sol , sol e sombra , sombra). Na sombra, há ingressos por volta dos 20 a 30 dólares. São os que recomendo. Também recomendo o uso de binóculos pequenos.
A melhor época pra ser assistir touradas em Madri é justamente durante os mêses de maio e junho, quando acontece o famoso festival de touradas de San Isidro. O Festival de San Isidro traz os melhores toureiros e touros. Durante o festival, o ponto alto das touradas em Madri, que dura 20 dias, diariamente há corridas, que começam sempre às 7 da noite. O festival apresenta touradas com novillos (touros jovens), rejones (touradas a cavalo cavalo) e Goyesca (com roupas de época). Durante o festival é a única época em que se pode observar os touros de perto, em seus currais, antes de erem transportados para a plaza, em La Venta de Batán , perto da estação Batán do metrô.
A corrida normalmente dura cerca de 2 horas, mas não há limite de tempo, pois tudo depende de quantos touros são mandados de volta pro curral ou quaisquer outros incidentes que não estão programados, mas podem ocorrer. Uma tourada normal traz 3 matadores (os únicos que efetivamente matam o touro) acompanhados de suas respectivas trupes e de 6 touros. Cada toureiro luta com 2 touros. Os matadores lutam em turnos, os mais experientes lutam primeiro. Mas um toureiro iniciante sempre receberá do toureiro experiente, que lutaria primeiro, a preferência de abrir a corrida, lutar em seu lugar, caso esteja estreando. Isto é chamado de dar la alternativa .
Os matadores são distiguidos dos demais pelos trajes, traje de luces (roupa de luzes) trabalçhadas e bordadas em dourado. Cada matador atua em seções de 15 minute, chamadas faena , que são divididas em 3 secções. A primeira envolve a apresentação do touro, na qual o toureiro o recebe com uma grande capa. Aqui o toureiro reconhece o touro e faz seus próprios julgamentos e define como lutará com o animal, analisando sua coragem, sua força e a validade geral da luta.
A Segunda seção da luta, la suerte de varas , envolve os picadores e os banderilleros . Picadores, nos seus cavalos usam longas lanças e sua função é atacar o pescoço do touro em um újnico lugar. A coragem do animal será definitivamente testada e descoberto seu potencial, aqui nesta seção. Quanto maior sua decisão e desprendimento em atacar o cavalo, melhor será a luta. Depois diso, os banderilleros terão de enfiar três pares de banderillas nas costas do touro.
O matador, então, recebe o touro sozinho na arena, no terço final da luta (faena), a mais interessante para os aficcionados. Usando uma pequena capa vermelha agora, o matador deve passar pelo touro tantas vezes quanto possível, o mais próximo de seu corpo que conseguir, inclusive tocando e roçando seu corpo no do animal, numa postura rígida do ponto de vista da tradição do ´balé´ em que se compõe a luta. Os maneirismos usados pelo toureiro são sempre os mesmos, ainda que cada um tenha seu próprio estilo, mas variações não são permitidas.
Depois de efetuar uma série de passos e ´manobras´ ele pegará uma espada realmente cortante e afiada, de fina ponta, a qual será usada não mais como elemento que complementa o conjunto de passos e manobras, mas para efetivamente matar o touro. Para isso o toureiro deverá ficar o mais próximo possível do touro, a uma distáncia de cerca de duas ou três espadas, a fim de que ele concentre-se em acetar uma única e certeira enfiada da espada após o pescoço do touro, em suas costas, em um ponto específico e mortal.
A luta, então, será julgada pelo público, que pode aplaudir e assobiar ou silenciar-se. Dependendo do grau de aprovação do público, avaliada pelo presidente da tourada, será dado ao toureiro uma ou duas de suas orelhas. O presidente mostra um ou dois lenços brancos.
Se o toureiro receber duas orelhas na mesma tarde, ele será carregado nos ombros e transportado assim para fora da arena até o portão principal. Ele terá ´aberto´ a Puerta Grande , o prêmio máximo para um toureiro.
Algo muito raro pode também ocorrer: se o público julgar o touro excepcional animal em coragem, bravura, força, poderá indultá-lo, manifestando-se favorável a que ele sobreviva com nobreza. Se o touro for ( indultado ), você terá assistido a algo muito raro numa tourada.

terça-feira, agosto 31, 2010

Ativistas são agredidos em manifestação contra festa de touro, na Espanha





Por Raquel Soldera (da Redação)
Os ativistas da organização em defesa dos animais AnimaNaturalis tiveram que suportar vaias, insultos e até cuspe e ovos em uma manifestação neste sábado, 28, contra o “correbou” de Fornalutx, em Maiorca, na Espanha.
O “correbou” é considerado uma festa tradicional, realizada na primeira semana de setembro, onde um jovem touro é amarrado por uma longa corda, e é segurado por cerca de dez a vinte homens.

Correbou de Fornalutx (Foto: Diario de Mallorca)
Durante a manifestação, um dos ativistas, tingido de marrom, simulava o que acontece no “correbou”, sendo puxado por cordas por outros ativistas. Além disso, cartazes eram mostrados, enquanto os ativistas pediam que não houvesse mais “espetáculos” deste tipo com a exploração de animais.
Cerca de 200 pessoas se revoltaram com a manifestação, pronunciando-se a favor do “correbou”. Entre os revoltosos estavam crianças, além de vários vereadores locais, usando camisetas da organização oficial do “correbou” do ano passado.
Os vinte ativistas da AnimaNaturalis foram protegidos por mais de dez agentes da Guarda Civil.
A tensão atingiu o seu ponto alto no final do ato de protesto, quando os ativistas deixaram a praça da cidade. Tiveram que ser escoltados por policiais até o estacionamento onde haviam deixado os carros, enquanto eram seguidos por mais de cinquenta pessoas, alguns dos quais jogaram água e outros objetos nos ativistas. Isso forçou a Guarda Civil a formar uma barreira para separar os dois grupos.

Ativistas durante manifestação (Foto: AnimaNaturalis)
No entanto, quando os jovens estavam deixando o estacionamento, um dos veículos em que viajavam foi atacado por um homem, que quebrou o vidro traseiro com um soco. Em seguida, houve vários confrontos com a guarda civil, que reduziram a força de alguns dos contramanifestantes. Ainda assim, ninguém foi preso.
Ismael Lopez, porta-voz da AnimaNaturalis, qualificou o contraprotesto de “desproporcional” e disse que aqueles que vaiaram “não tinham autorização legal para a manifestação”. “Essas pessoas são aquelas que gostam de assistir aos animais sofrerem”, disse ele.
Também neste fim de semana, dois eventos em prol do fim das festas com touros em Colmenar Viejo (Madrid) e Ampuero (Cantabria), resultaram na intervenção da Guarda Civil para proteger os ativistas pelos direitos dos animais da violência daqueles que defendem as touradas.
Assista à reportagem sobre o incidente da TV Mallorca (em espanhol):

via ANDA

sábado, agosto 21, 2010

Ativistas pedem abolição das touradas na Espanha

Bilbao (Espanha), 21 ago (EFE).-. Vários ativistas em favor dos direitos dos animais protestaram, neste sábado, em frente ao Museu Guggenheim, em Bilbao (Espanha) para pedir a abolição das corridas de touros. Os participantes pintaram seus corpos de vermelho e negro e, deitados no chão, formaram uma figura gigante de um touro ensangüentado em conseqüência dos ferimentos produzido nas touradas. Segundo a organização do evento, o objetivo é que o País Basco possa ser no futuro, após as Canárias e Catalunha, a seguinte comunidade autônoma na qual se coloque o debate sobre a proibição dos espetáculos taurinos.

Fonte

segunda-feira, agosto 09, 2010

Confrontos entre activistas e defensores da festa brava em dia de corridas na Catalunha

Em dia de corridas de touros, viveram-se hoje em Barcelonaconfrontos entre ativistas antitaurinos e defensores da festa brava à porta da praça La Monumental.
Depois de o parlamento da Catalunha ter proibido em 28 de Julho as corridas de touros, medida que entrará em vigor a partir de 1 de janeiro de 2012, os dois grupos continuam a manifestar o seu descontentamento.
De um lado, os ativistas antitaurinos não querem esperar um ano e meio pela proibição das corridas de touros. Querem que "o massacre animal" termine o quanto antes.
Do outro lado, os defensores das festas de touros estão "indignados e revoltados com a injustiça" de terminarem com uma actividade que consideram fazer parte da cultura espanhola.
À porta da praça La Monumental, para além de muitos turistas que compravam entradas para a corrida, estava um ponto de recolha de assinaturas a favor das festas de touros.
"Estamos aqui a recolher assinaturas, como fazemos desde 2005, para demonstrar o apoio que as corridas de touros têm a nível popular", disse à Lusa, Luis Corrales, coordenador da plataforma para a promoção e difusão da festa de touros.
A plataforma para a promoção e difusão da festa de touros vai apresentar um recurso ao Tribunal Constitucional para modificar a medida e também quer atuar a nível político.
"Estamos nestes dias de agosto a preparar um plano para colocar em prática a partir de setembro do ponto de vista político," comentou Luis Corrales, que acredita que antes da data "podemos conseguir que a lei seja modificada".
"Perdemos a batalha, mas estamos longe de perder a guerra", acrescentou.
Do outro lado da rua, porque não estão autorizados a estar à porta da Praça La Monumental, estavam os ativistas antitaurinos, na sua maioria, vegetarianos e protetores dos animais, que gritavam "Basta de mau trato animal!".
"Estamos aqui há 6 anos, em todas as corridas de touros, porque não acreditamos no papel político. Anunciaram a proibição e continuam a matar", referiu à Lusa, Lluis Villacorta, organizador das concentrações antitaurinas que estava pintado de vermelho para simbolizar o sofrimento dos touros.
O grupo de ativistas e defensores dos animais reúne-se todas as sextas-feiras numa praça de Barcelona para recolher assinaturas contra os maus-tratos de animais.
"Queremos continuar a lutar, para terminar as touradas em Madrid e em todo o país. Em Madrid já temos mais de 50 mil assinaturas", referiu à Lusa Eliseo Brito, natural das Ilhas Canárias, a primeira região a proibir os touros em Espanha, em 1991.
A polícia esteve presente para evitar conflitos, mas não conseguiu evitar os confrontos verbais que se ouviram de um e outro lado da rua, antes de começar o espetáculo de touros, onde a maioria da plateia era constituída por turistas.

quarta-feira, julho 28, 2010

Brigitte Bardot comemora a proibição das touradas na Catalunha

PARIS — A atriz francesa Brigitte Bardot, famosa por sua defesa dos direitos dos animais, comemorou a decisão do parlamento da Catalunha de proibir as touradas nessa região do nordeste da Espanha a partir de 1o. de janeiro de 2012.

"É uma vitória da democracia sobre os lobbies taurinos. Uma vitória da dignidade sobre a crueldade. A tourada é de um sadismo incrível. Já não estamos nos jogos circenses e é necessário pôr um fim imediato a esta tortura animal", afirmou a ativista em um comunicado.
Bardot precisou que, "depois do êxito legítimo desta iniciativa popular, recorreremos à iniciativa cidadã prevista pelo Tratado de Lisboa, pois abolir a barbárie na Europa é um dever moral".
"Parece-me inútil e doentio orientar o espírito das multidões para espetáculos de sangue e crueldade. Isso só faz alimentar o gosto pela violência que destroi nossa sociedade", considerou.

"A França deve, agora, seguir o exemplo", concluiu Bardot.
O parlamento catalão aprovou nesta quarta-feira com 68 votos a favor, 55 contra e 9 abstenções o decreto de proteção dos animais, que implica a proibição das touradas nesta próspera região do nordeste da Espanha, a partir de 2012.

O parlamento regional catalão decidiu dessa maneira aprovar uma Iniciativa Legislativa Popular (ILP) apresentada em dezembro passado pelos opositores das touradas, que consideram essa prática uma barbárie, convertendo-se na segunda região espanhola a proibir sua realização depois das Ilhas Canárias, em 1991.
Fonte

Touradas proibidas na Catalunha!

As touradas serão proibidas na Catalunha a partor de Janeiro de 2012. A decisão foi aprovada pelo parlamento da comunidade autónoma, com 68 votos a favor, 55 contra e nove abstenções

O tema gerou discussões no parlamento, manifestações nas ruas, e, no último domingo, a única praça da Catalunha, La Monumental, foi palco de tomadas de posição das fações pró e anti-touradas

Mulher exibe um cartaz anti-touradas durante a manifestação de domingo, em Barcelona, a favor da proibição de corridas de touros na Catalunha
Mulher exibe um cartaz anti-touradas durante a manifestação de domingo, em Barcelona, a favor da proibição de corridas de touros na Catalunha
Manu Fernandez/A


..
A Iniciativa Legislativa Popular foi apresentada em dezembro pela plataforma Prou! (em tradução literal: Basta!), que recolheu 180 mil assinaturas. A lei só entrará em vigor em Janeiro de 2012, pelo que, até lá, a praça La Monumental poderá manter a sua programação.

Os defensores das corridas de touros, consideradas uma das marcas culturais
de Espanha, vão recorrer para o Tribunal Constitucional e o Partido Popular vai tentar fazer uso das leis estatais para que a proibição não se concretize, avança o "El País". Os empresários taurinos vão lutar para serem indemnizados.
Recorde-se que a Catalunha não é a primeira comunidade autónoma espanhola a proibir as touradas: em 1991, as ilhas Canárias tomaram a mesma decisão.
Parabéns Cataluña! Olé Espanha!

terça-feira, julho 27, 2010

Pressão para proibir touradas na Catalunha aumenta

A Sociedade Mundial para a Protecção dos Animais entregou um abaixo-assinado com 140 mil assinaturas para pedir o fim das corridas na comunidade autónoma. Por outro lado, a Plataforma pela Defesa da Festa defende que a proibição iria provocar prejuízos de 300 milhões de euros no sector

Não faltam adeptos, mas também não falta quem as deteste. As touradas estão muito longe de ser um espectáculo consensual e os movimentos para as proibir sucedem-se um pouco por todo o lado. Na Catalunha, a guerra parece estar a ser levada ainda mais a sério: a Sociedade Mundial para a Protecção dos Animais entregou ontem um abaixo-assinado com 140 mil assinaturas no parlamento catalão para pedir a abolição das corridas de touros.

Como seria de esperar, também há quem saia em defesa da tradição. E o argumento mais recente, atirado pela Plataforma pela Defesa da Festa, é de cariz económico. De acordo com o movimento, o fim das touradas provocaria prejuízos na ordem dos 300 milhões de euros no sector.
O parlamento da Catalunha pôs, em Dezembro, a hipótese de acabar com a excepção que permite as corridas de touros na comunidade autónoma. Caso a alteração seja aprovada, será a primeira região espanhola a proibi-las.
Fonte

segunda-feira, julho 26, 2010

Parlamento da Catalunha vota proibição das touradas na quarta-feira

A comunidade tauromáquica espanhola teme a possível interdição das corridas de touros na Catalunha, que será submetida a voto no parlamento regional na quarta-feira.

Vários aficionados aproveitaram a corrida deste domingo na praça Monumental de Barcelona para se manifestarem contra esta “iniciativa legislativa popular”.

Um defensor das touradas considera que é surpreendente “num Estado de liberdade e democracia do qual os espanhóis se orgulham”.

Os meios taurinos denunciam “motivações políticas” da elite catalã contra um símbolo da identidade espanhola.

Os analistas consideram que o voto dará vantagem aos opositores das touradas, já que esta posição é defendida pela maioria dos deputados catalães.

Torturar um animal, é uma aberração”, diz uma das dezenas de manifestantes que pediam ontem, em Barcelona, a proibição das corridas de touros na Catalunha, à semelhança do que aconteceu nas Canárias em 1991.

Assista ao vídeo:
EuroNews

Madrid: primeiro passo para debater abolição corridas touros

Madrid deu hoje(21 de julho) o primeiro passo, por iniciativa popular, para debater uma possível proibição das corridas de touros nesta comunidade autónoma, meses depois de a Catalunha ter também iniciado esta discussão, que será votada na próxima semana.

A Assembleia de Madrid admitiu hoje, por Iniciativa Legislativa Popular (ILP), debater a abolição das corridas de touros nesta região, depois de verificar a validade de mais de 51 mil assinaturas recolhidas pela associação de defesa dos animais El Refugio.
Uma vez que a ILP seja publicada no Boletim Oficial da Comunidade de Madrid, o plenário da Assembleia Regional vai decidir se a proposta segue adiante e se é discutida ou não.
O primeiro passo da iniciativa popular foi acolhido com opiniões opostas entre grupos antitaurinos, que consideram que este é «um dia histórico», e defensores das corridas de touros, que não acreditam que a abolição seja aprovada em Madrid.
O presidente da associação El Refugio, Nacho Paunero, considerou que «agora é a altura dos políticos», a quem pediu que «permitam, pelo menos», o debate no parlamento madrileno sobre esta questão, à semelhança do que se fez na Catalunha.

Para Paunero, se a Iniciativa Legislativa Popular não completar a tramitação, essa «posição seria pouco tolerante por parte dos políticos, que estão ao serviço do cidadão».
O texto da ILP apresentado pela associação El Refugio foi «copiado» daquele que será votado pelo parlamento da Catalunha a 28 de julho, promovido pela plataforma Prou! (Basta!), explicou Paunero, que defende a abolição de «todos os festejos taurinos em que sejam maltratados animais».
Diário Digital / Lusa

quarta-feira, julho 21, 2010

Madrid dá o primeiro passo para debater uma possível proibição das touradas

Madrid, na Espanha, deu hoje (21) o primeiro passo, por iniciativa popular, para debater uma possível proibição das corridas de touros, meses depois de a Catalunha ter também iniciado esta discussão, que será votada na próxima semana.
A Assembleia de Madrid admitiu hoje, por Iniciativa Legislativa Popular (ILP), debater a abolição das corridas de touros nesta região, depois de verificar a validade de mais de 51 mil assinaturas recolhidas pela associação de defesa dos animais El Refugio.
Uma vez que a ILP seja publicada no Boletim Oficial da Comunidade de Madrid, o plenário da Assembleia Regional vai decidir se a proposta segue adiante e se é discutida ou não.
O primeiro passo da iniciativa popular foi acolhido com opiniões opostas entre grupos antitouradas, que consideram que este é “um dia histórico”, e defensores das corridas de touros, que não acreditam que a abolição seja aprovada em Madrid.
O presidente da associação El Refugio, Nacho Paunero, considerou que “agora é com os políticos”, a quem pediu que “permitam, pelo menos”, o debate no parlamento madrileno sobre esta questão, à semelhança do que se fez na Catalunha.
Com informações do Diário Digital
via ANDA

terça-feira, julho 13, 2010

Campeões sem toiros de morte!!!


Momento de reflexão: 
Agora q são campeões porque não acabar com as touradas?!?!?!
Espanha sem toiros de morte tem muito mais 'Salero'.
OLÉ ESPANHA! VIVAM OS TOIROS VIVOS!

quarta-feira, julho 07, 2010

Entidades de defesa dos animais protestam contra "encerro" em Espanha

Pamplona, 4 jul (EFE).- Pelo 9º ano consecutivo ativistas que lutam pela defesa dos touros, como a Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (Peta) e AnimasNaturalis protestaram em Pamplona pelo tratamento que recebem os touros nos encerros e nas corridas das festas de São Firmino.

Durante uma hora, 90 pessoas representaram com seus corpos no chão da praça em frente da Prefeitura a imagem de um touro ensanguentado.

Pintados de preto para simular o corpo do animal e de vermelho para representar os ferimentos que os touros sofrem durante a cerimônia, os ativistas da Peta e AnimaNaturalis denunciaram com cartazes o que Pamplona é durante os Festa de São Firmino "sangue, tortura e morte".

Uma grande faixa pedia a "abolição" das festividades e em outros era possível ler "Basta. Não às corridas de touros".

sexta-feira, junho 04, 2010

Catalunha discute fim das corridas de touros


A continuidade ou o fim das corridas de touros na Catalunha está nas mãos de 14 deputados da Convergência e União (CiU), já que basta um voto negativo deste partido para evitar a proibição das corridas.
"Estamos confiantes de que teremos os 14 deputados de que necessitamos para manter a liberdade na Catalunha", afirmou Luís Maria Gubert, presidente da Federação das Entidades Taurinas da Catalunha, citado pelo diário espanhol El País.
As contas dos pró-taurinos incluem o PSC (Partido dos Socialistas da Catalunha) -- que oficialmente ainda não anunciou a sua posição -, o PP (Partido Popular) e o Ciutadans-Partido da Cidadania, que votaram contra a proibição.
A soma destes três grupos totaliza 54 deputados. A Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) e a Iniciativa para Catalunha Verdes-Esquerda Unida e Alternativa (ICV-EUiA) votaram a favor do fim das corridas.
A CiU dará liberdade de voto. Se os 14 deputados nacionalistas optarem por manter "La Fiesta", os pró-taurinos alcançarão a maioria absoluta.
Luís Maria Gubert pediu aos nacionalistas para que votem a favor dos touros, pois assim "demonstram a sua inteligência e o seu sentido político".
As pressões em redor da proibição das corridas surgem de ambos os lados: pró e anti-taurinos.
Encabeçados pela plataforma Prou! - promotora da iniciativa legislativa popular que pode acabar com as corridas --, os anti-taurinos jogam as suas cartas para terminar com "La Fiesta".
A atriz francesa Brigitte Bardot enviou una carta aos deputados catalães, pedindo-lhes que ponham fim aos "sofrimentos atrozes" que se infringem aos touros, segundo a Associação de Defesa dos Direitos do Animal.
Na carta, a actriz francesa considera as corridas uma "prática cruel". Uma missiva semelhante foi enviada aos deputados pelo líder espiritual tibetano, Dalai Lama, e pelo pintor catalão Antoni Tàpies.

Fonte: JN

quarta-feira, maio 19, 2010

Touros são torturados e têm seus chifres queimados em festa espanhola

Tradução por Luciana Galastri

Se você acha que a tourada é uma crueldade sem tamanho, espere só até ver as fotos do festival “Touro de fogo”, e você vai perceber que há maneiras bem piores de matar um animal inocente.

Homens colocam fogo nos chifres do animal indefeso, durante evento (Foto: Reprodução/Oddity Central)
Todos os anos, no segundo fim de semana de novembro, um verdadeiro show de horrores acontece em Medinacelli, uma cidade espanhola que, nos outros dias do ano, é muito bonita. Assim que o sol se põe, os mais truculentos homens da cidade vão para a praça, colocam duas grandes bolas de piche nos chifres de um touro e colocam fogo na substância.

Fotos: Reprodução/Oddity Central
Enquanto o fogo consome os chifres do touro, fagulhas caem nos olhos dos animais, causando uma dor indescritível. O touro corre, desesperado, normalmente se machucando ainda mais, enquanto o povo grita.
Depois de horas de sofrimento, o touro morre de agonia e seu corpo é dividido entre os participantes do evento.
Leia mais informações aqui.
Com informações do Oddity Central
via ANDA



Tradição de crueldade e estupidez

Touros são torturados e têm seus chifres queimados em festa espanhola

Por Raquel Soldera (da Redação)
No segundo sábado de novembro, todos os anos, um touro é torturado durante a ”celebração” espanhola “Touro de fogo”, em Medinaceli, um município da Espanha localizado na província de Sória, comunidade autônoma de Castela e Leão.
Durante cerca de 23 horas, como em todos os anos, um grupo de jovens locais agarra um touro em nome da tradição e com uma corda retorce seus chifres até conseguir imobilizá-lo em um poste de madeira.
Mas isso é só o começo de uma longa noite para o animal. Em seguida, aproveitam-se de que o animal não pode se mover e colocam duas bolas em seus chifres. Como é feito a cada ano, o touro tenta resistir em vão. Ainda não sabe o que vai acontecer, mas já espera o pior.
Os jovens, então, ateiam fogo nas bolas presas aos chifres e ao redor do animal, e soltam o touro em nome do festejo nacional. O animal se contorce, aterrorizado, e com os olhos abrasados pelo calor das chamas e dos pedaços de brasa que saltam da coroa de espinhos que lhe colocaram.
O fogo brota dos chifres e a fogueira ilumina o rosto de centenas de espectadores, que aplaudem entusiasmados, assim como os governantes do município, que financiam essa tortura pública a um animal.
Imagem: Reprodução/Heraldo de Soria
Imagem: Reprodução/Heraldo de Soria
Essa cena terrível voltou a acontecer, como em todos os anos, neste sábado (14), apesar das 7 mil assinaturas que o Partido Antitaurino Contra os Maus-tratos aos Animais (PACMA) apresentou. Essas assinaturas são provenientes de cidadãos de mais de 90 países, repugnados pela única celebração do touro de fogo que ainda sobrevive em Castela e Leão.
Um vídeo registrou as terríveis cenas de tortura praticada contra o animal.
As assinaturas, reunidas em apenas três semanas, foram entregues na delegação territorial do governo regional em Soria, apoiadas por 150 manifestantes vindos de Bilbao, Madri, Logronho e Valhadolide.
Os manifestantes exibiram nas portas da sede regional vários panfletos com apelos contra os maus-tratos aos animais, entre eles ‘Parem com as touradas’ e ‘Tauromaquia, vergonha nacional’.
Durante o manifesto, o PACMA chamou a atenção para o fato de que, em pleno século XXI, em Medinaceli ainda se queima vivo um animal “como se fosse um herege”.
via ANDA


No segundo sábado de novembro, todos os anos, um touro é torturado durante a ”celebração” espanhola “Touro de fogo”, em Medinaceli, um município da Espanha localizado na província de Sória, comunidade autônoma de Castela e Leão.
Durante cerca de 23 horas, como em todos os anos, um grupo de jovens locais agarra um touro em nome da tradição e com uma corda retorce seus chifres até conseguir imobilizá-lo em um poste de madeira.
Mas isso é só o começo de uma longa noite para o animal. Em seguida, aproveitam-se de que o animal não pode se mover e colocam duas bolas em seus chifres. Como é feito a cada ano, o touro tenta resistir em vão. Ainda não sabe o que vai acontecer, mas já espera o pior.
Os jovens, então, ateiam fogo nas bolas presas aos chifres e ao redor do animal, e soltam o touro em nome do festejo nacional. O animal se contorce, aterrorizado, e com os olhos abrasados pelo calor das chamas e dos pedaços de brasa que saltam da coroa de espinhos que lhe colocaram.
O fogo brota dos chifres e a fogueira ilumina o rosto de centenas de espectadores, que aplaudem entusiasmados, assim como os governantes do município, que financiam essa tortura pública a um animal.
Imagem: Reprodução/Heraldo de Soria
Imagem: Reprodução/Heraldo de Soria
Essa cena terrível voltou a acontecer, como em todos os anos, neste sábado (14), apesar das 7 mil assinaturas que o Partido Antitaurino Contra os Maus-tratos aos Animais (PACMA) apresentou. Essas assinaturas são provenientes de cidadãos de mais de 90 países, repugnados pela única celebração do touro de fogo que ainda sobrevive em Castela e Leão.
Um vídeo registrou as terríveis cenas de tortura praticada contra o animal.
As assinaturas, reunidas em apenas três semanas, foram entregues na delegação territorial do governo regional em Soria, apoiadas por 150 manifestantes vindos de Bilbao, Madri, Logronho e Valhadolide.
Os manifestantes exibiram nas portas da sede regional vários panfletos com apelos contra os maus-tratos aos animais, entre eles ‘Parem com as touradas’ e ‘Tauromaquia, vergonha nacional’.
Durante o manifesto, o PACMA chamou a atenção para o fato de que, em pleno século XXI, em Medinaceli ainda se queima vivo um animal “como se fosse um herege”.
Fonte: Público ES
via ANDA

quarta-feira, abril 21, 2010

Faculdade de Ciências Biológicas de Valência, na Espanha, declara ser contra as touradas


A Universidade de Valência juntou-se à polêmica sobre a proibição de touradas na Espanha, especificamente a Faculdade de Ciências Biológicas, que aprovou uma declaração contrária às touradas.

segunda-feira, abril 12, 2010

Corrida de touros, sagrada em Madrid, é atacada e defendida, numa campanha inédita

A corrida de touros está sendo objeto de uma ofensiva inédita em Madrid, onde a "festa" taurina é uma tradição quase sagrada e tem muitos defensores apaixonados, inclusive o rei Juan Carlos.


Algo nunca visto na capital espanhola: recentemente, milhares de pessoas, ecologistas e defensores dos animais, desfilaram até a Puerta del Sol para pedir a abolição das corridas.

Dias antes, uma associação de defesa dos animais, El Refugio (O Refúgio), havia lançado um abaixo-assinado com a intenção de conseguir 50 mil assinaturas, para apresentar ao Parlamento e iniciar um debate sobre a proibição da atividade.

tourada picadores.jpg
Inspirava-se em iniciativa similar da Catalunha, próspera região do nordeste do país, onde ocorreram, em março, diversas audiências no parlamento regional sobre a possibilidade de se acabar com essa festa.

Temendo o contágio, o governo conservador de Madrid anunciou a intenção de instituir a tourada como patrimônio cultural, desencadeando a cólera dos opositores às touradas.

"Há quem insista em Madrid, no governo regional, em declarar as corridas de touros como interesse cultural. Mas centenas de milhares madrilenos são contra", declarou Nacho Paunero, presidente de El Refugio.


O objetivo das manifestações é de "demonstrar a rejeição social" à medida, declarou Mireza Barbeto, porta-voz do Partido Antitaurino (Pacma),
e também participante da manifestação organizada no fim de março.

"Creio que não é ético divertir-se com algo que implica o sangue, a morte e o sofrimento de um animal", sublinhou Marta Esteban, porta-voz da Fundação de Ajuda aos Animais.

"Em Madrid, mais de 70% da população rejeita esses atos bárbaros e a tortura, uma vergonha nacional", segundo Mireya Barbeto.

Entretanto, esses militantes vão contra algo sagrado, em uma cidade onde a grande arena de Las Ventas permanece aberta de março a outubro e por onde desfilam os melhores matadores do momento, com destaque para o mês de maio, durante as festas de San Isidro.

tourada.jpgNo meio dessa tormenta, o rei Juan Carlos, grande amante das corridas, não hesitou em demosntrar seu apoio.

Segundo Luis Alvarez, importante representante dos toureiros, a corrida ainda tem belos dias pela frente.

"É um espetáculo legal e, portanto, não se pode permitir ataques como esses. Eu acredito que sejam tentativas, manobras para prejudicar a festa. Mas será muito difícil", afirmou.
Segundo ele, os militantes contra são mais numerosos que antes porque estão "mais bem organizados".

Além disso, "os filmes de animação, como as da Disney, ensinam às crianças que os animais são iguais e nos prejudicam muito", explicou.

sábado, abril 10, 2010

Próximo manifestaçãopara a abolição das touradas em Mallorca

AnimaNaturalis te convoca a la la manifestación en Palma de Mallorca, que consistirá en una marcha y performance contra el apoyo declarado de algunas comunidades autónomas a las fiestas que torturan toros


Próxima manifestación por la Abolición de la Tauromaquia en Mallorca
Al igual que el año pasado, nos manifestaremos en Palma de Mallorca, que incia su temporada taurina. Bajo el lema ´La tortura no es cultura´, cuatro colectivos (Sociedad Protectora de Animales y Plantas de Mallorca, la Plataforma Balear para la Defensa Animal, Partido Antitaurino Contra el Maltrato Animal y AnimaNaturalis) hemos convocado una concentración para el próximo domingo 11 de abril.
El punto de partida será la plaza Joan Carles I (plaza de las Tortugas). El recorrido incluye la calle Unió, Ramblas, Olmos y final en la plaza España, donde diferentes activistas desarrollarán una performance para protestar por el fin de la tauromaquia.
Si quieres participar o tienes dudas, escríbenos aMallorca@animanaturalis.org
Día: domingo 11 de abril
Hora: de 12.00 a 15.00 horas.
Lugar: el punto de encuentro será la Plaza Juan Carlos I (Plaza de las Tortugas).
¡Te esperamos!
Puedes descargar el cartel para imprimir y repartir en este 

domingo, março 28, 2010

Touradas dividem Espanha

Tortura não é cultura. O grito soou esta tarde nas ruas de Madrid palco de uma manifestação anti-tourada.

O protesto surge depois do município madrileno ter declarado as corridas de touros como um “bem de interesse cultural.”
O anúncio feito no início do mês pela presidente da Comunidade de Madrid, Esperanza Aguirre, é considerada uma vergonha pelos manifestantes.
Este activista dos direitos dos animais diz estar aqui para apoiar os colegas contra aprovação das touradas como cultura.
Uma manifestante diz que não há argumentos para tanta crueldade.
O Parlamento da Catalunha tem também realizado uma série de debates que podem levar à proibição de qualquer das festas taurinas.
A expectativa dos activistas ambientais e dos que defendem as corridas chocam e os mais conservadores saem mesmo em defesa do evento argumentando que os que não gostam das corridas não são obrigados a ver, mas deve ser dada liberdade aos aficionados
Nunca a legitimidade das touradas, ou corridas de touro, ou “fiestas” foi tão discutida no país.
Afinal, trata-se de um evento que existe nos moldes actuais há cerca de 200 anos.
euronews

Para defensor, tourada deve ser aceita por seus 'valores éticos e humanistas'

Corrales diz que touradas são contribuição cultural da Espanha ao mundo.
Reconhece, porém que evento precisa criar novas atrações para o público.




Luis Corrales é diretor da Plataforma para a Promoção e Difusão da “Fiesta”, entidade que defende os interesses culturais e econômicos de todo o setor ligado às touradas na região da Catalunha.

Entende que a Tauromaquia tem seu próprio valor ético e cultural, e pode ser uma alternativa aos “valores reinantes de hoje”. Reconhece que o espetáculo perdeu popularidade, em parte por causa de si próprio, mas também por restrições já existentes na Catalunha. 

terça-feira, março 23, 2010

Manifestação anti-touradas, em Madrid. Domingo, 28 março

Manifestación Antitaurina en Madrid. Domingo, 28 de marzo
O presidente da Comunidade de Madrid, Esperanza Aguirre, em um ataque em animais e aqueles que os defendem, disse há algumas semanas que a tourada seria declarado de interesse cultural. Posteriormente, Múrcia e Valência aderiram à campanha, que visa proteger o toureio contra o avanço imparável do movimento pelos direitos dos animais.

A tourada é a morte e o sofrimento de milhares de animais todos os anos, e não pode ser justifica de forma alguma. Uma das conseqüências, mas não a única sociedade que não respeita e não leva em consideração os animais. Algo que todos nós devemos mudar.



LaTorturaNoEsCultura.org


Manifestação que visa opor-se à declaração de touradas como um Cultural e exigem respeito pelos animais.
Organización internacional para la defensa de los derechos de todos los animales