quarta-feira, maio 19, 2010

Touros são torturados e têm seus chifres queimados em festa espanhola

Tradução por Luciana Galastri

Se você acha que a tourada é uma crueldade sem tamanho, espere só até ver as fotos do festival “Touro de fogo”, e você vai perceber que há maneiras bem piores de matar um animal inocente.

Homens colocam fogo nos chifres do animal indefeso, durante evento (Foto: Reprodução/Oddity Central)
Todos os anos, no segundo fim de semana de novembro, um verdadeiro show de horrores acontece em Medinacelli, uma cidade espanhola que, nos outros dias do ano, é muito bonita. Assim que o sol se põe, os mais truculentos homens da cidade vão para a praça, colocam duas grandes bolas de piche nos chifres de um touro e colocam fogo na substância.

Fotos: Reprodução/Oddity Central
Enquanto o fogo consome os chifres do touro, fagulhas caem nos olhos dos animais, causando uma dor indescritível. O touro corre, desesperado, normalmente se machucando ainda mais, enquanto o povo grita.
Depois de horas de sofrimento, o touro morre de agonia e seu corpo é dividido entre os participantes do evento.
Leia mais informações aqui.
Com informações do Oddity Central
via ANDA



Tradição de crueldade e estupidez

Touros são torturados e têm seus chifres queimados em festa espanhola

Por Raquel Soldera (da Redação)
No segundo sábado de novembro, todos os anos, um touro é torturado durante a ”celebração” espanhola “Touro de fogo”, em Medinaceli, um município da Espanha localizado na província de Sória, comunidade autônoma de Castela e Leão.
Durante cerca de 23 horas, como em todos os anos, um grupo de jovens locais agarra um touro em nome da tradição e com uma corda retorce seus chifres até conseguir imobilizá-lo em um poste de madeira.
Mas isso é só o começo de uma longa noite para o animal. Em seguida, aproveitam-se de que o animal não pode se mover e colocam duas bolas em seus chifres. Como é feito a cada ano, o touro tenta resistir em vão. Ainda não sabe o que vai acontecer, mas já espera o pior.
Os jovens, então, ateiam fogo nas bolas presas aos chifres e ao redor do animal, e soltam o touro em nome do festejo nacional. O animal se contorce, aterrorizado, e com os olhos abrasados pelo calor das chamas e dos pedaços de brasa que saltam da coroa de espinhos que lhe colocaram.
O fogo brota dos chifres e a fogueira ilumina o rosto de centenas de espectadores, que aplaudem entusiasmados, assim como os governantes do município, que financiam essa tortura pública a um animal.
Imagem: Reprodução/Heraldo de Soria
Imagem: Reprodução/Heraldo de Soria
Essa cena terrível voltou a acontecer, como em todos os anos, neste sábado (14), apesar das 7 mil assinaturas que o Partido Antitaurino Contra os Maus-tratos aos Animais (PACMA) apresentou. Essas assinaturas são provenientes de cidadãos de mais de 90 países, repugnados pela única celebração do touro de fogo que ainda sobrevive em Castela e Leão.
Um vídeo registrou as terríveis cenas de tortura praticada contra o animal.
As assinaturas, reunidas em apenas três semanas, foram entregues na delegação territorial do governo regional em Soria, apoiadas por 150 manifestantes vindos de Bilbao, Madri, Logronho e Valhadolide.
Os manifestantes exibiram nas portas da sede regional vários panfletos com apelos contra os maus-tratos aos animais, entre eles ‘Parem com as touradas’ e ‘Tauromaquia, vergonha nacional’.
Durante o manifesto, o PACMA chamou a atenção para o fato de que, em pleno século XXI, em Medinaceli ainda se queima vivo um animal “como se fosse um herege”.
via ANDA


No segundo sábado de novembro, todos os anos, um touro é torturado durante a ”celebração” espanhola “Touro de fogo”, em Medinaceli, um município da Espanha localizado na província de Sória, comunidade autônoma de Castela e Leão.
Durante cerca de 23 horas, como em todos os anos, um grupo de jovens locais agarra um touro em nome da tradição e com uma corda retorce seus chifres até conseguir imobilizá-lo em um poste de madeira.
Mas isso é só o começo de uma longa noite para o animal. Em seguida, aproveitam-se de que o animal não pode se mover e colocam duas bolas em seus chifres. Como é feito a cada ano, o touro tenta resistir em vão. Ainda não sabe o que vai acontecer, mas já espera o pior.
Os jovens, então, ateiam fogo nas bolas presas aos chifres e ao redor do animal, e soltam o touro em nome do festejo nacional. O animal se contorce, aterrorizado, e com os olhos abrasados pelo calor das chamas e dos pedaços de brasa que saltam da coroa de espinhos que lhe colocaram.
O fogo brota dos chifres e a fogueira ilumina o rosto de centenas de espectadores, que aplaudem entusiasmados, assim como os governantes do município, que financiam essa tortura pública a um animal.
Imagem: Reprodução/Heraldo de Soria
Imagem: Reprodução/Heraldo de Soria
Essa cena terrível voltou a acontecer, como em todos os anos, neste sábado (14), apesar das 7 mil assinaturas que o Partido Antitaurino Contra os Maus-tratos aos Animais (PACMA) apresentou. Essas assinaturas são provenientes de cidadãos de mais de 90 países, repugnados pela única celebração do touro de fogo que ainda sobrevive em Castela e Leão.
Um vídeo registrou as terríveis cenas de tortura praticada contra o animal.
As assinaturas, reunidas em apenas três semanas, foram entregues na delegação territorial do governo regional em Soria, apoiadas por 150 manifestantes vindos de Bilbao, Madri, Logronho e Valhadolide.
Os manifestantes exibiram nas portas da sede regional vários panfletos com apelos contra os maus-tratos aos animais, entre eles ‘Parem com as touradas’ e ‘Tauromaquia, vergonha nacional’.
Durante o manifesto, o PACMA chamou a atenção para o fato de que, em pleno século XXI, em Medinaceli ainda se queima vivo um animal “como se fosse um herege”.
Fonte: Público ES
via ANDA

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