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sábado, setembro 05, 2015

Embalagens Solidárias: "Devemos dar como queremos receber"

Imagem da embalagem solidária disponível nos CTT

A campanha é dos CTT e visa o envio gratuito de bens para instituições de solidariedade social.

Sabe o que é uma "Embalagem Solidária"? A maioria dos portugueses não sabe, mas trata-se de um "Projecto dos CTT de luta contra a pobreza e exclusão social". Estas embalagens são disponibilizadas nas lojas dos CTT para doações em género. O seu envio é gratuito; basta voltar a entregá-la na rede de atendimento (loja CTT). Após a escolha do endereço da instituição, a embalagem chegará ao destino através da rede de distribuição dos CTT.

Na página dos CTT online não se encontra informação sobre estas embalagens solidárias. Mas após pedido de informação via e-mail , esclareceram que este projecto de luta contra a pobreza e exclusão social está em vigor desde o dia 9 de Outubro de 2008: "Os CTT convidam os cidadãos de todo o país a fazer donativos em géneros para um número alargado de instituições de solidariedade social, nacionais e locais, de uma maneira fácil, rápida e eficaz", referiram.

A publicação desta informação e da possibilidade de ajudar por uma utilizadora na sua página do Facebook levou a que o "post" já conte com 13 mil partilhas em apenas dois dias. Surpresa é a reacção presente nos comentários à publicação. Como é que uma campanha de solidariedade não é divulgada devidamente? Como é que os meios de comunicação não falam desta possibilidade de ajudar gratuitamente? Como é que nos próprios postos dos CTT não existe qualquer informação referente a este serviço?

A lista de instituições aderentes a este projecto inclui várias associações, como ABRAÇO, SOL, Fundação AMI, Cruz Vermelha Portuguesa, LNCF e Comunidade Vida e Paz, todas com necessidades que vão desde bens alimentares, roupas, livros, material informático, até cabos eléctricos para reciclagem. Na página online da Comunidade Vida a Paz, no separador "Doações em Género", pode ler-se: "Partilhe connosco a sua despensa. O que para si é um item a ocupar espaço na despensa, pode significar muito para um dos beneficiários da Comunidade".

Muitas pessoas têm-se mostrado dispostas a ajudar, e sempre que surgem campanhas solidárias existem novos números que espelham a generosidade dos portugueses. Esta forma de ajudar está a ser aplaudida por muitos. "Devemos dar como queremos receber" é o provérbio popular inscrito na embalagem. Embora a divulgação fique aquém do devido destaque que merece, para muitos dos internautas.

segunda-feira, maio 16, 2011

Protesto contra o fomento da crueldade para com os animais abandonados

Clicar na imagem

Repudie a campanha da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira proibindo alimentar animais abandonados na rua, contrariando o sentido da Resolução da Assembleia da República nº 69/2011, aprovada por unanimidade, que recomenda entre outras medidas a instituição do conceito de “cão ou gato comunitário”.

Mostre o seu desagrado na próxima Reunião de Câmara, hoje, dia 18 de Maio, às 18h00, no edifício da Câmara, em Vila Franca de Xira.

Os animais do concelho de Vila Franca de Xira agradecem.



Críticas à campanha da Câmara de Vila Franca de Xira contra a alimentação de animais abandonados


INDIGNAÇÃO PELO FOMENTO DA CRUELDADE COM OS ANIMAIS ABANDONADOS
Foi estupefacção e depois indignação o que sentimos quando recebemos a factura da água deste mês! Não, não foi com o valor da factura, ou com algo relacionado com a mesma. Efectivamente, foi com o panfleto que a acompanhava (para quem não o tenha recebido, junto enviamos um scanner do mesmo).
Trata-se, ao que parece, de uma nova campanha sobre animais domésticos da Divisão de Higiene Pública, do Departamento de Qualidade Ambiental, da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira. Mas não conseguimos compreender o objectivo essencial desta campanha. 

Todos os anos, na época estival, somos bombardeados com notícias deprimentes de abandono de animais domésticos. Este ano não será, certamente, excepção. Até porque nos tempos de crise que atravessamos, naturalmente, serão os animais domésticos os primeiros a sofrer com o corte nos orçamentos familiares. Portanto, e não querendo ser pessimistas, imaginamos que o número de animais abandonados seja ainda maior este ano. 

Ora, uma iniciativa de sensibilização da população, no sentido de não abandonar os seus animais de companhia e, ainda, promover a adopção dos que, infelizmente, já foram abandonados era, certamente, de louvar. Congratulávamo-nos com a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e com os seus serviços de Higiene Pública numa campanha deste nobre teor. 

Só que, não nos parece ser este o objectivo desta campanha. Porque, em primeiro lugar e em grande destaque, o que se lê neste panfleto, é a proibição de alimentar animais abandonados. Sugerindo que o facto de alimentar esses animais põe em causa a Saúde Pública, a segurança e tranquilidade da população, bem como, de outros animais. E, vai mais longe ainda, acenando com uma punição para quem não siga esta sugestão. 

Ora bem, parece-nos que há aqui um equívoco e, mais grave ainda, uma inversão de valores.
Ao invés de se promover, enaltecer, elogiar, louvar, aplaudir, premiar a generosidade, a bondade, a solidariedade, o altruísmo, a filantropia, o espírito de partilha, o respeito por todos os seres vivos, incluindo os animais, fomenta-se a crueldade, a atrocidade e a desumanidade?
Uma sociedade que não respeita, nem dignifica os seus animais, também não respeita, nem honra os seus semelhantes, e não é uma sociedade evoluída e civilizada! 

A solução para o flagelo do abandono dos animais domésticos, ao contrário da tendência actual e progressista de outros Municípios, que desenvolvem políticas de recolha de animais abandonados, com o cumprimento das normas de bem-estar e saúde animal, e de políticas de promoção da adopção responsável, neste nosso CONCELHO INTELIGENTE,* retrocede-se e desenvolve-se não uma política de recolha e abate sistemático de animais errantes, para controlo das populações, desaconselhada e que está em desuso, mas ainda pior que essa, uma política cruel de abate bárbaro e recolha, que pressupõe o abate dos animais desprotegidos, deixando-os morrer à fome, aos nossos olhos, na via pública e, posteriormente, a recolha dos seus cadáveres? 

Os animais famintos, enfraquecidos, debilitados, e por isso, mais susceptíveis a apanhar todo o tipo de doenças, não constituirão maior perigo para a Saúde Pública?
Mas se o pressuposto errado da fundamentação desta campanha assenta no cumprimento de uma norma obsoleta do Regulamento de Higiene Pública do Concelho de Vila Franca de Xira, então não será melhor alterar, fazer a revisão e modernização desse regulamento, no Órgão Municipal competente? 

Neste Município desconhece-se a Convenção Europeia para a Protecção dos Animais de Companhia, transposta pelo Decreto-Lei n.º 276/2001, de 17 de Outubro, e os princípios para o bem-estar animal, expressos no Decreto-Lei n.º 315/2003 de 17 de Dezembro, e a Resolução da Assembleia da República n.º 69/2011 , que recomenda uma nova política de controlo das populações de animais errantes e a promoção de uma política de não abate dos animais recolhidos nos centros de recolha oficiais?
Como é possível que em tempos de crise económica e contenção de despesas, se esbanje dinheiro do erário público em acções deste género? 

Qual o critério para os investimentos Camarários nesta matéria? 

A prioridade não deveria ser para o investimento na criação de canis e gatis para a recolha, tratamento médico-veterinário e preservação desses animais em condições condignas, cumprindo as normas de bem-estar e saúde animal?
A prioridade não deveria ser para apoiar a vários níveis as Associações e os Movimentos de Cidadãos Voluntários amigos, defensores e protectores de animais abandonados? 

A prioridade não deveria ser para a promoção de programas RED (Recolha, Esterilização e Devolução) em colónias de animais de rua estabilizadas, instituindo-se o conceito de ?cão ou gato comunitário? que garanta a protecção legal dos animais que são cuidados num espaço ou numa via pública limitada cuja guarda, detenção, alimentação e cuidados médico-veterinários são assegurados por uma parte de uma comunidade local de moradores? 

A prioridade não deveria ser para oferecer o acesso a tratamentos médico-veterinários, nomeadamente a prática de esterilização, a preços simbólicos, nos centros de recolha oficiais para os animais a cargo de associações de protecção dos animais ou de detentores com incapacidade económica? 

A prioridade não deveria ser para o lançamento de campanhas de sensibilização contra o abandono dos animais e de promoção da adopção responsável, além da correcção das falhas existentes ao nível dos sistemas de registo dos animais e a adequada articulação entre as bases de dados existentes? 

Afinal, este nosso Concelho está mesmo a afundar-se! Mas o fenómeno não é só a nível do solo, e nem se consegue detectar através de imagens de satélite, é mesmo um afundamento moral, ético e dos bons costumes, perda total de valores!
Qual será o próximo passo? Esperemos que, por este andar, não se transponha a essência desta campanha também para os seres humanos, promovendo uma política idêntica de erradicação do flagelo dos desfavorecidos e dos sem-abrigo! 

Mais informamos que está programada uma iniciativa de protesto para próxima Reunião de Câmara, na 4.ª feira, dia 18 de Maio, às 18h00, no edifício da Câmara, em Vila Franca de Xira. Com ponto de encontro às 17h30, à porta da Câmara de Vila Franca de Xira e com t-shirt preta como símbolo do protesto.
Com os melhores cumprimentos,
Luisa Vaz e Isida Moço
* VILA FRANCA DE XIRA CONCELHO INTELIGENTE, frase em nota de rodapé do panfleto da campanha.




POSTURA MUNICIPAL DE CONTROLO DE ANIMAIS VADIOS OU 
ERRANTES NO MUNICÍPIO DE MIRANDELA 


Artigo 3º 
1- É expressamente proibido alimentar qualquer animal vadio ou errante, seja 
de que espécie for, em qualquer espaço público. 
2- A violação da proibição prevista no número anterior, constitui contraordenação punida com uma coima cujo montante mínimo é de 50 euros e  máximo de 500 euros.


Parque Biológico aconselha a não alimentar gatos errantes
O livro começa por explicar como foram os gatos domesticados para depois descrever de que forma os gatos selvagens e domesticados, de zonas urbanas e zonas rurais, contribuem para a extinção de algumas espécies. 
Por fim, mesmo na última página, aconselha as pessoas a não alimentarem gatos errantes, de forma a não aumentar o seu número. 


Alimentar cães dá multa
Fornecer alimento nos espaços públicos e atrair animais de companhia, errantes, selvagens ou que vivam em estado semidoméstico no meio urbano, tais como gatos, cães e pombos, vai passar a ser punido em Peniche com a coima de um décimo do salário mínimo nacional, cerca de 36 euros.
http://www.cm-porto.pt/document/449218/471069.pdf



Panfleto do Porto:



sexta-feira, julho 09, 2010

IMPORTANTE! Apoie esta causa!

Proposta de moção direcionada à Câmara Municipal de Porto Alegre.

Propomos que os catadores de resíduos da cidade sejam incluídos no Programa de Coleta Seletiva do Município de Porto Alegre.

Está inclusão deverá proporcionar aos catadores as seguintes garantias: padronização do carrinho usando tração mecânica, fornecimento de uniformes e EPIs e definição de horários e rotas.

Mande sua logomarca a: catar2014@gmail.com
Eu enviei o meu logotipo!

sábado, março 13, 2010

Voluntários do projecto “Limpar Portugal” fazem teste piloto em Vila Franca


LimparPortugalOs voluntários do projecto “Limpar Portugal” no concelho de Vila Franca de Xira vão organizar este sábado, 13 de Março, um teste piloto exactamente uma semana antes do dia marcado para a concretização da iniciativa – 20 de Março – que tem carácter nacional.

A concentração dos doze voluntários está marcada para as 14h30, no Intermarché de Povos. A acção piloto, que visa testar a forma como vai decorrer a limpeza, será desenvolvida no Monte do Senhor da Boa Morte, em Vila Franca de Xira.

O coordenador concelhio do projecto, Luís Pereira, disse a O MIRANTE que estão inscritos até ao momento 115 voluntários, mas acredita que o número deverá chegar até aos 400 já que alguns participantes vão levar mais pessoas.

Luís Pereira sublinha que 400 pessoas seria o número ideal para limpar as 40 lixeiras detectadas pelos voluntários no concelho, ficando equipas de dez pessoas em cada um dos locais.

Vialonga, Alverca, São João dos Montes, Vila Franca de Xira, Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa Castanheira do Ribatejo são os locais onde se irá concentrar a actividade de dia 20.

A limpeza no concelho vai concentrar-se sobretudo no lixo indiferenciado e material para reciclagem que será recebido pela Valorsul. 
Mais informações em http://limparportugal.ning.com/group/vilafrancadexira.

Nuas com causa. Ou sem ela



No mundo todo, mulheres anônimas estão tirando a roupa e se deixando fotografar. Muitas fazem isso em nome de uma ideia. Outras, por pura vaidade.
MARTHA MENDONÇA
Marco Maia
PELO TIME
Bárbara Santiago, de 24 anos, da seleção feminina de rúgbi. O calendário de 2009 foi feito para levantar dinheiro para as viagens do time
No último fim de semana, em pleno Carnaval, o fotógrafo americano Matt Blum desembarcou em São Paulo. Sua intenção não era aproveitar os dias de folia, mas trabalhar em um projeto que ele criou há quatro anos: fotografar mulheres comuns em grandes cidades do mundo. Nuas. Nada de corpos perfeitos. Apesar da ousadia, Blum nunca teve dificuldade em conseguir voluntárias (que não rece-bem cachê). No mundo inteiro, cada vez em maior número, cada vez com maior facilidade, com as justificativas mais diversas, as mulheres têm tirado a roupa para ser fotografadas. Algumas têm causa, outras têm apenas vontade de mostrar o corpo.
Há duas semanas, o Instituto Nacional do Câncer (Inca), uma das entidades de saúde mais respeitadas do país, lançou um calendário com imagens sensuais estrelado por mulheres de 42 a 65 anos – algumas delas ex-doentes. “Elas são vaidosas e querem mostrar que estão com tudo em cima. Se pudessem, posariam com menos roupa”, afirma o idealizador e produtor do calendário, Eduardo Araújo. No ano passado, a seleção feminina brasileira de rúgbi também mostrou o que há por baixo dos uniformes das esportistas, num calendário especial cujo objetivo era arrecadar fundos para as viagens do time.
Os exemplos são muitos e não param no Brasil. Incentivadas pelo governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, ambientalistas americanas entre 44 e 78 anos posaram sensualmente para o calendário Mulheres preservam a Terra. Queriam angariar fundos para hortas comunitárias.
A inspiração, naturalmente, vem de mulheres famosas. Todo ano, atrizes e modelos posam nuas por causas nobres. Alicia Silverstone já foi fotografada como veio ao mundo em defesa do vegetarianismo. Uma das estrelas de Lua Nova, da saga Crepúsculo, Christian Serrato, fez campanha em dezembro, nua, contra o uso de peles de animais. A modelo polonesa Joanna Krupa posou como anjo nu, em 2009, em defesa dos cãezinhos abandonados. Na próxima semana, será a vez da subprefeita de São Paulo, Soninha Francine. Aos 42 anos, ela aparecerá sem roupa num calendário da ONG CicloBR, que promove o uso de bicicletas.

terça-feira, março 02, 2010

Suíça fará referendo sobre advogados para animais



(Por BBC Brasil. In FOLHA ONLINE, 4 de Fevereiro de 2010)

A Suíça realiza em março um referendo sobre uma proposta que prevê que cada cantão do país seja obrigado a indicar um advogado para proteger animais domésticos de abusos --sejam eles bichos de estimação ou criados em fazendas.

Recentemente o país mudou sua Constituição para garantir a proteção da "dignidade" da fauna e aprovou lei no ano passado estabelecendo os direitos de criaturas como canários, porquinhos da índia e peixinhos dourados.

"Os seres humanos acusados de crueldade contra os animais podem contratar um advogado ou ter um indicado para eles mas os animais não podem", disse o advogado Antoine Goetschel, segundo o jornal britânico "The Sunday Times".

Em 2007, o cantão de Zurique indicou Goetschel como "defensor dos animais" em uma experiência cujo sucesso encorajou grupos de defesa dos animais a organizarem uma campanha para o referendo. O Sunday Times disse que o grupo recolheu mais do que as 100 mil assinaturas necessárias para a realização da consulta popular a nível nacional.

Mas governo e fazendeiros são contrários à proposta, por temerem a adoção de normas mais rigorosas se a moção for aprovada no dia 7 de março. Na semana passada, foi organizada uma comissão chamada "Não à Iniciativa para Advogados Inúteis para Animais".

De acordo com reportagem do "Sunday Times", a lei para proteger aminais domesticados prevê que "animais sociáveis" como canários e porquinhos da índia não sejam criados sozinhos.

Tanques com peixinhos dourados não podem ter todas as suas faces de material transparente porque o peixe precisa de abrigo. As pessoas que quiserem ter cachorro têm que fazer um curso de quatro horas sobre os cuidados com bichos de estimação antes de adquirirem um animal.

domingo, fevereiro 28, 2010

Contra a Criação de uma secção de Tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura


Tendo vindo recentemente a público o anúncio da criação de uma secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura, o PPA exorta todos os seus apoiantes e simpatizantes, bem como todos aqueles que se opõem à barbaridade que constitui a indústria tauromáquica no nosso país, a assinar esta petição, cujo objectivo é levar a questão a plenário na Assembleia da República e impedir a canalização de dinheiros públicos para esta actividade violenta e retrógrada, que nada tem a ver com cultura.
Assine e divulgue: Petição

Obrigado!


Carta Aberta do Centro Vegetariano ao Ministério da Cultura sobre a Criação de uma secção de Tauromaquia
Chegou ao conhecimento do Centro Vegetariano – Associação Ambiental para a Promoção do Vegetarianismo a intenção do Ministério da Cultura criar uma secção de tauromaquia no futuro Conselho Nacional de Cultura.

No estádio de desenvolvimento da Europa, surpreende-nos a ideia de considerar cultura uma actividade como a tauromaquia, cuja actividade central é um negócio sustentado pela humilhação e violência contra animais em praça pública. Lamentamos que dinheiros do erário público sejam aplicados de forma tão pouco educativa e digna, quando há tanto ainda para fazer pela Cultura em Portugal.

Sondagens com rigor estatístico (ex. Estudo “Valores e Atitudes face à Protecção dos Animais em Portugal”, realizado entre Fevereiro e Março de 2007, pela Metris GfK/CIES/ISCTE, ou sondagem DN/Marktest de 25 de Julho de 2002) demonstraram já que a maioria dos portugueses repudia a tourada e, inclusivamente, é favorável à ideia de que estas sejam proibidas em todo o país. Isto é um louvável e notório indício da evolução da consciência social dos Portugueses. Esperamos, portanto, que o Ministério da Cultura e o Governo Português sigam esta tendência e não avancem com o projecto referido, indo ao encontro do que os Portugueses desejam e do que os restantes cidadãos da Europa esperam de nós.

Carta enviada para:
Ministério da Cultura
gmc@mc.gov.pt

Com Conhecimento (Cc) para:
pm@pm.gov.pt,
gab.mp@mp.gov.pt,
gp@ps.parlamento.pt,
gp_ps@ps.parlamento.pt,
gp_psd@psd.parlamento.pt,
gp_pp@pp.parlamento.pt,
cds-pp@cds.pt,
blocoar@ar.parlamento.pt,
bloco.esquerda@bloco.org,
gp_pcp@pcp.parlamento.pt,
pcp@pcp.pt,
gp_pev@pev.parlamento.pt,
pev.correio@pev.parlamento.pt


“É dito que o que nos separa dos animais é a inteligência. Parece-me estranho é que essa “inteligência” seja responsável por tanto sofrimento que o homem inflige constantemente a seres que, tal como ele, têm um sistema nervoso central capaz de perceber a dor. Todos os dias a violência, os maus tratos, a destruição de ecossistemas, o consumo excessivo da carne, de productos derivados – que muitas vezes são unicamente utilizados como acessórios de beleza ou espectáculos de violência gratuita – vão pondo cada vez mais em causa a sobrevivência não só dos animais como a nossa, e em ultima análise a do próprio planeta.
Se usássemos a tal inteligência de uma forma correcta compreenderíamos que o mal que causamos está a levar-nos para um mundo cada vez mais difícil. Compreenderíamos que vivemos em estreita interdepêndencia com todos os nossos amigos animais. Compreenderíamos que a nossa relação para com eles tem a ver com aquilo que somos interiormente.
É por isto que fico muito feliz por estar a ser constituído um partido por pessoas que ousaram usar a nossa inteligência humana não para nos separar mas sim para nos aproximar dos animais, dando-lhes voz. Assim penso que nos aproximaremos de um mundo possível. Um mundo em que deixemos de ser animais predadores e destrutivos para encontrarmos o verdadeiro sentido da expressão Ser Humano.”
Heitor Lourenço – Actor/ Apoiante Partido Pelos Animais




Associação ANIMAL

ANIMAL
A ANIMAL é uma organização não-governamental de defesa dos direitos fundamentais
 dos animais não-humanos. A ANIMAL desenvolve campanhas de educação e informação do público acerca dos animais não-humanos, das suas características, necessidades, interesses e direitos fundamentais e do modo como estes são negativamente afectados pelas diversas indústrias que os exploram, torturam e matam. Além destas acções de educação, a ANIMAL desenvolve também campanhas de alerta e protesto, investigações especiais e denúncias públicas, envolvimento da comunicação social na exposição pública da exploração e violentação de animais, acções judiciais, e contacto com autoridades e decisores políticos, para promover o avanço do respeito pelos direitos dos animais e a sua protecção.
A ANIMAL é membro da ECEAE - European Coalition to End Animal Experiments, da Fur Free Alliance, da International Anti-Fur Coalition e da Worldwide Network for the Abolition of Bullfighting, além de colaborar com diversas outras organizações estrangeiras e internacionais de protecção dos animais.








ANIMAL tem como missão defender, estabelecer e proteger os direitos de todos os animais não-humanos que sejam seres sencientes, acreditando que cada animal importa por si próprio enquanto indivíduo. A ANIMAL rege-se pelo princípio central de que os animais não-humanos não são propriedade dos humanos e que, nesse sentido, não são nossos para que sejam comidos, usados como roupa, calçado ou acessório, usados como instrumentos de pesquisa e experimentação, como objectos de entretenimento ou usados de qualquer outra forma ou com qualquer outro fim.

ANIMAL desenvolve o seu trabalho fundamentalmente através da educação e consciencialização do público acerca das características, necessidades, interesses e direitos dos animais não-humanos e acerca do dever ético de os respeitar e proteger, nomeadamente através da adopção do vegetarianismo, opção dietética que a ANIMAL promove e divulga como o meio principal para uma vida livre de crueldade que afecte o menos possível a vida dos animais no mundo.

A actividade central da ANIMAL divide-se entre a organização de conferências, palestras e debates em escolas e universidades, a produção e distribuição de materiais educativos em escolas sobre os animais e os seus direitos, o desenvolvimento de investigações especiais a situações de crueldade contra animais, seguidas da produção de relatórios e documentários em vídeo com o registo de imagens obtidas nas investigações como base para a denúncia pública dos casos de crueldade contra animais que investiga, a realização de campanhas públicas de informação, alerta e protesto, a promoção do avanço da legislação de protecção dos animais, da fiscalização e aplicação da mesma, acções judiciais, e, sempre que possível, o resgate, acolhimento e protecção de animais em situações de abuso, abandono ou negligência.

ANIMAL tem, ao logo dos seus 16 anos de existência, trabalhado em cooperação com diversas organizações estrangeiras e internacionais de defesa dos direitos dos animais e de bem-estar animal, nomeadamente com a ADI – Animal Defenders International, com a NAVS – National Anti-Vivisection Society of the UK, com a PETA – People for the Ethical Treatment of Animals, com a CIWF – , com a WSPA – World Society for the Protection of Animals, e com a BUAV – British Union for the Abolition of Vivisection, CAS – International, League Against Cruel Sports, entre outras. A ANIMAL é o membro português da INPPA – International Network for the Protection of Performing Animals, da ECEAE – European Coalition to End Animal Experiments, da Anti-Fur Coalition, da Fur Free Alliance,  e faz parte da Worldwide Network for the Abolition of Bullfighting.

ANIMAL é uma organização que preza a sua inteira independência. Não recebe qualquer subsídio ou outro apoio do Estado, seja da administração central, regional ou local, e sustenta a sua actividade apenas através dos donativos que recebe de pessoas particulares e das quotas dos seus sócios.

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