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terça-feira, janeiro 08, 2013

DEFENSORES DOS ANIMAIS; QUEM SÃO E O QUE FAZEM

No passado, ser um defensor dos animais era tido como uma pessoa careta ou esquisita. Dava a impressão que era uma pessoa que não gostava de gente. Tudo isso mudou. Hoje os defensores estão em todas as camadas sociais e inclusive entre os intelectuais e artistas.


Rodeios, experimentação com animais, touradas, animais de circos, abandono de animais, leis de proteção animal, brigas de galos e de cães, maus tratos aos animais, tráfico de animais silvestres, defesa das baleias, vegetarianismo e veganismo, contra o trabalho de animais, contra o uso de produtos derivados de animais e muitos outros itens fazem parte do trabalho diário dos defensores.  

Na verdade há vários tipos de defensores, desde os mais simples que apenas cuidam bem dos animais e se preocupam por eles, até os extremamente radicais que arriscam suas vidas em defesa dos animais como, por exemplo, o grupo Igualdad animal da Espanha, o Greenpece, o Sea Shepherd e vários outros. Entretanto todos tem algo em comum, o grande amor pelos animais.

Os defensores mais simples em geral são carnívoros, ainda não perceberam que não combina bem defender um animal enquanto come outros. Mas apesar de tudo, já é um início. Com o tempo e dependendo de várias circunstâncias e por diversos caminhos alguns acabam percebendo que é uma incoerência defender animais enquanto promove sua matança comprando carne. E assim, um dia tomam a grande decisão, não se deve comer carne de quem se defende.

Há um grupo de defensores intermediários. São pessoas que às vezes não tem muito tempo para se dedicar a causa animal, assim, são vegetarianos, tratam bem os animais, lêem sobre os temas de defesa dos animais, mas não tem muito como agir para defendê-los.

Há também um grupo totalmente voltado para a defesa dos animais. Passam o maior tempo possível conforme suas vidas lhes permite, dedicando-se aos animais. Essa dedicação acontece das mais diferentes maneiras. Alguns são bem práticos, saem às ruas para ajudar os animais, fazem regate, denunciam, cuidam, montam ONGs para abrigar animais e muitas outras atividades práticas. Essas pessoas são as que mais sofrem em suas tarefas em defesa dos animais, pois só encontram barreiras daquelas pessoas que não entendem o sentido de defender os animais. Em muitos casos, conseguem até inimigos.

Outro grupo cada vez mais importante entre os defensores é um grupo mais intelectual, usam seus conhecimentos técnicos, artísticos ou de formação para ajudar os animais. Por exemplo, há nesse grupo veterinários que poderiam estar comodamente apenas exercendo suas profissões, mas vão mais além, dedicam-se ao salvamento dos animais. Há pessoas com formação que envolve ética, direito, etc. Que usam essas ferramentas para ajudar os animais, escrevendo, divulgando, denunciando e tudo mais. Há também o grupo dos artistas. Usam de seu carisma e de sua arte em defesa dos animais. Aliás, este é o grupo que mais tem crescido nos últimos anos.

Cantores, músicos, atores e muitos outros aderem à causa animal e usam de sua influência junta ao público para passar uma mensagem positiva contra a exploração dos animais. A maior ONG do mundo, o peta, há muito descobriu que o melhor meio para passar uma mensagem em defesa dos animais ao grande público é justamente usando pessoas queridas e até adoradas pelo público, ou seja, os artistas. E neste aspecto tem obtido enorme sucesso, motivando milhões de pessoas a cada ano a um melhor entendimento sobre os animais.

Muitas pessoas passam a defender os animais apenas porque seus ídolos assim o fazem, outras, porque acham que se um grande astro fala a favor de uma causa, vale a pena pesquisar um pouco e ver do que se trata. De toda maneira acaba aderindo à causa, pois não há quem não pesquisa sobre direitos e defesa dos animais que logo não se convença de que deve mudar de atitude radicalmente e passar a defender os animais.

A defesa dos animais é uma causa lógica. Não há como fugir. Basta ter um mínimo de inteligência e boa vontade. Em meia hora de pesquisa séria e reflexão qualquer pessoa inteligente se dá conta do grande erro que vinha cometendo durante toda sua vida, o erro de considerar os animais como meros objetos, como produtos ou alimentos.

Os vegetarianos e veganos.

Um grupo que pode ser dividido em duas partes, aqueles que primeiro se tornaram defensores dos animais e em seguida perceberam que seria uma verdadeira hipocrisia defende-los e ao mesmo tempo come-los e, portanto a solução seria ser vegetariano em defesa dos animais, e um outro grupo que primeiro se tornou vegetariano pensando em si, ou seja, um corpo saudável, longe das doenças, longevidade, etc. Mas que depois vieram a descobrir que vegetarianismo tem tudo a ver com a defesa dos animais, e a partir de então passaram a se dedicar a causa dos animais.

Os defensores dos animais, apesar da modernidade dos meios que usam e da evolução da ética, ainda encontram muitas barreiras e inimigos. A principal delas é a tradição. Alguém no passado inventou determinado procedimento, como por exemplo, o famoso churrasco, ou qualquer outra coisa do gênero que tenha a ver com os animais. A partir daí isso vai passando de geração para geração e ninguém tem coragem de dar um basta.

Assim, sobre para os defensores dos animais, a árdua tarefa de dar um basta em muitas tradições, e claro que isso exige muita luta, é quebrar toda uma corrente, todo um pensamento enraizado nas pessoas, passado de pai para filho. Dizer a alguém que deve abolir o churrasco ou a tourada ou a pescaria em defesa dos animais não é tarefa fácil, o defensor não está enfrentando apenas uma pessoa, mas milhares que praticam a mesma atividade e até as gerações passadas que impingiram tais tradições.

Ainda outro inimigo de peso que o defensor enfrenta é a indústria animal. A indústria não usa apenas a parte material dos animais como a carne, a pele e outros produtos. Usa de uma ferramenta muito difícil de ser combatida, usa a propaganda a fazer de seus produtos. Faz com que os produtos derivados de animais pareçam indispensáveis e maravilhosos. Causa nas pessoas a impressão de que é totalmente impossível viver sem eles. Ao mesmo tempo, essa indústria que usa os animais é rica e poderosa possuindo meios para combater os defensores.

Ultimamente o que muito tem ajudado as pessoas que defendem os animais são os meios modernos de comunicação, sobretudo a internet. Grandes exemplos podemos ver recentemente quando milhares de pessoas se uniram através de e-mails, sites de relacionamentos, blogs, sites e tudo o mais para tentar dar um basta na poderosa indústria que usa peles de animais. Os resultados foram excelentes, essas pessoas unidas conseguiram dobrar as poderosas marcas que usam peles, fazendo-as voltar atrás, dar esclarecimentos e até pedir desculpas.

Assim, as grandes ferramentas modernas para quem pretende defender os animais são duas, os meios principalmente com o uso da internet e a união. Hoje, um defensor isolado não consegue nada. A solução é a união. Assim, aqui recomendamos que entre para algum grupo em defesa dos animais, acompanhe os sites, blogs, e páginas dedicadas a estes temas.

por Leonardo Bezerra

sexta-feira, outubro 14, 2011

O que é ser Amigo dos Animais em 40 Fantásticas Imagens


Podíamos escrever um livro sobre o que é ser amigo dos animais. Todas as definições, interpretações, momentos, histórias, motivações ou argumentos. Mas há algo melhor: uma imagem vale mais que mil palavras e as 40 imagens que se seguem, valem seguramente mais do que 40 mil palavras que pudessem ser escritas sobre o assunto.

São momentos únicos, selecionados a partir das centenas de imagens que o grupo Real Men Are Kind to Animals reuniu. São situações aleatórias, desde o “simples” abraço entre dono e animal de estimação, até à forte empatia que emocionou o mundo entre Thomas Dörflein e o “seu” Knut, passando por situações de busca e salvamento onde se dá o tudo por tudo.

Cada imagem é única e cada momento inesquecível. Para apreciar:

Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais
Momentos de Companheirismo com os Animais

segunda-feira, outubro 10, 2011

O que é proteger os animais

Por Max Amaral*

Para começar, gostaria de esclarecer que proteger animais não é chamar uma ONG ou ligar para um protetor independente quando um animal está sendo maltratado. Proteger animais também não é ficar no computador apenas repassando pedidos de ajuda, nem se sentir no direito de exigir e cobrar que pessoas ligadas à causa façam o que você considera certo fazer. Estas são apenas formas de divulgar ações e necessidades ligadas à causa, e não à proteção em sua essência.

Em primeiro lugar, é importante saber que protetores de animais são pessoas iguais a você, eles trabalham, estudam, possuem família, filhos, quintal pequeno, moram em apartamento em alguns casos, mas decidiram arregaçar as mangas e fazer a diferença. Um dia desses ouvi que “ser protetor de animais é um apostolado”, e isso significa você dedicar sua vida, seu tempo e seu dinheiro a uma causa que muito provavelmente “nunca” lhe trará nenhum retorno material. Consiste também em mudar seus hábitos alimentares (parar de consumir carne), hábitos de diversão (rodeios, vaquejadas, touradas, feiras de exposição, de exploração, de competição, etc.), hábitos de consumo (roupas de origem animal como casacos de pele, etc.), hábitos em geral.

O “protetor de animais” muda sua visão em relação à vida, passa a respeitar toda forma de vida, passa a lutar pela defesa dos direitos dos animais, pela castração, pela adoção, por leis mais rígidas e que os defendam, pela conscientização da população, contra a exploração animal em todas as suas formas, contra o comércio de animais, etc.

Ninguém muda estes hábitos facilmente, nenhuma pessoa que conheço amanheceu e disse: a partir de hoje sou um protetor de animais e vou deixar de fazer tudo o que fiz a minha vida inteira. A vontade de ajudar nos impulsiona a levantar e ir, com o tempo criamos cada vez mais a consciência em relação aos assuntos relacionados à causa, nossos hábitos são mudados aos poucos e gradativamente. É uma luta pessoal contra nós mesmos, e em alguns casos, contra nossos familiares, que não conseguem entender e aceitar essa mudança.

Ser um “protetor de animais” é ter responsabilidade social de maneira totalmente independente da caridade. Promover a conscientização em relação ao respeito dos animais é uma das bandeiras mais importantes da causa, fazer com que as pessoas enxerguem que o animal tem uma vida que precisa ser respeitada, é uma batalha constante. Os animais existem da mesma maneira que todos nós, possuem suas individualidades e não estão aqui para nos servir.

Os defensores dos animais devem ser felizes com sua bandeira, devem se orgulhar do que fazem. Se defender animais te trouxer algum tipo de angústia, talvez seja a hora de repensar e mudar de causa.

Os animais precisam de pessoas sensatas, que estejam sempre empenhadas em aprender, que estejam dispostas a tentar mudar o mundo, mas se conseguirem mudar apenas a pessoa que está ao seu lado, já fizeram muito mais do que 99% da população. Os animais não podem se defender, eles só têm a nós, seres humanos, para defendê-los, e exatamente por isso temos que nos manter equilibrados para fazê-lo, e fazer com prazer, paixão e de maneira otimista.

Abra seu coração e doa ração, faça carinho em um animal na rua, visite nosso abrigo e acima de tudo aprenda cada vez mais com os animais!

* Max Amaral é Diretor Geral da ONG AIPA-Amigo Bicho

ANDA

segunda-feira, julho 26, 2010

Com... Sequências (2)

Por Lucinda Ferreira
A proteção dos animais faz parte da moral e da cultura de um Povo
Victor Hugo
Felizmente que posturas espirituais, como por exemplo os seguidores de Dalai Lama, sabem que matar animais por desporto, prazer, aventura e até por suas peles, é um fenómeno cruel e repugnante ao mesmo tempo. Nada justifica tal brutalidade. Penso muitas vezes: Enquanto o ser humano pode albergar no seu íntimo a vingança, o ódio, a crueldade, um animal é puro demais e muito superior a esse mau hábito que o ser humano tem de usar mal a sua liberdade. Um animal esquece logo tudo de mal que lhe fazem.Vemos, como um animal leva pauladas, atiram-lhe para cima água a ferver, fome, sede, brincam a ver quem atropela o bichinho, enfim todos vemos coisas muito feias que se fazem aos nossos “irmãos menores”, e de seguida ele tudo esquece. Ao ver o seu dono, corre para ele de novo e enche-o de carícias, cheio de alegria. Abana o rabito, lambe-o (se ele deixar…), manifesta a sua grande alegria, esquecendo todas as maldades de que foi alvo.
Se ao menos o homem aprendesse esta lição de perdão e bondade, seria bom…“A compaixão para com os animais é uma das mais notáveis virtudes do ser humano”, já dizia também Charles Darwin.

Amiudadas vezes estou condenada a ouvir, com inquietação e impotência, alguém que ao chegar a casa, descarrega com pauladas no seu animal, a raiva, o stress que acumulou durante o dia. O desgraçado do cão, com fome, sede, excessivo calor ou frio, sozinho, corre feliz ao ver a dona, mas é ele que “paga as favas”…É ainda insultado com palavras muito feias, que tem de engolir com lágrimas, enquanto esperava com alegria a chegada dos donos para lhe fazerem uma festa e lhe darem comida e água…É difícil ouvir esta luta desigual contra um pobre cão que nada percebe destas atitudes desequilibradas, mas que tudo tem que suportar pacientemente, sem se poder defender. Se reagisse, logo seria abatido…Mas isto é uma amostra mínima do sofrimento dos animais. Também há quem no calor da discussão, com o carro em movimento, atire o pobre animal pela janela…Imagine-se a dor do bicho, assim cuspido e abandonado. Agora que as férias se aproximam, muitos animais serão abandonados, sem qualquer pejo.
O sentido da responsabilidade manifesta-se nestes gestos… sem dúvida. Mas não espere coisa boa, quem assim trata e abandona, seres indefesos, fracos e incapazes de fazerem greves ou na manifestações ou mesmo de se defenderem.Mas como tudo fica escrito no livro da vida, não esperem pela demora… as pessoas que não têm compaixão por quem sofre. “Enquanto o homem continuar a ser destruidor impiedoso dos seres dos planos inferiores, não conhecerá nem saúde, nem paz! Enquanto os homens massacrarem os animais, eles irão matar-se também uns aos outros.Aquele que semeia a morte, o sofrimento, não pode colher a alegria e o amor” diz Pytagoras.
O grande bailarino e coreógrafo, Vaslav Nijiusky, conta que não come carne porque, um dia, viu um carneiro e um porco a ser mortos.“Vi e senti a dor desses animais… Eles sentem a aproximação da morte . Não consegui suportar a cena. Chorei como uma criança. Corri para o topo da colina e mal consegui respirar… senti-me sufocado… senti a morte do carneiro.
Do mesmo modo, que um dia sonhei que estava a comer o meu gato, quando comia coelho. Nunca mais consegui comer tal animal e esforço-me par aprender a alimentar-me sem carne. E na verdade a minha saúde sente grandes melhoras, felizmente. Aliás os animais criados em cativeiro, mortos com tanto sofrimento, cheios de antibióticos… são a maior fonte de doenças, porque ao comê-los são mais as toxinas do que os benefícios…

segunda-feira, maio 17, 2010

Rodeio maltrata os animais?

Debate MTV - Rodeios
Discussão sobre o uso de animais para montaria em Rodeios.

Participantes da Mesa:
- Leandro Ferro - fundador do coletivo Ativismo.com e OdeioRodeio.com;
- Carlos Cipro - advogado animalista;
- João Farias - vereador que conseguiu vetar (parcialmente) rodeios na cidade de Araraquara em 2010


- Adriano Moraes - tricampeão mundial de rodeios em touros e criador de touros para rodeios;
- Tião Procópio - juiz de rodeio e tetracampeão do troféu Arena de Ouro;
- Dr. Orivaldo Tenório - pesquisador da Unesp na área de Medicina Veterinária e sócio honorário do clube “Os Independentes”.

BLOCO 01

BLOCO 02

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BLOCO 04
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NO INTERVALO

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segunda-feira, março 08, 2010

Suíços votam contra advogados dos animais





Suíços votam contra advogados dos animais


Apoiantes do 'sim' defendiam medida para melhorar aplicação da legislação, que é uma das mais protectoras do mundo
Antoine Goetschel vai continuar a ter uma profissão única na Suíça depois de ser chumbada, em referendo, a criação do cargo de advogado dos animais em todos os 26 cantões da Confederação Helvética. O país, que tem uma das legislações mais protectoras do mundo, votou em massa (70,5%) contra a proposta, apresentada pela Protecção dos Animais, rendendo-se talvez ao argumento de que isso representa um desperdício do dinheiro dos contribuintes.
"Os suíços disseram claramente que as nossas leis de protecção dos animais são tão boas que não precisamos de advogados dos animais", disse o deputado centrista Jakob Buechler. A paixão dos suíços pelos animais é tal que o primeiro referendo no país, em 1893, aprovou a proibição do abate ritual praticado pelos judeus, segundo o jornal L'Hebdo.
A legislação que entrou em vigor em 2008 diz, por exemplo, que os peixes de aquário não podem ser lançados vivos nas sanitas; que os animais "sociais", como periquitos ou hamsters, têm que ter um parceiro na gaiola; que vacas e cavalos têm de fazer exercício regular fora dos estábulos; e que os donos dos cães têm que fazer um curso sobre como cuidar deles.
Apesar de tudo, a lei não é cumprida. Só assim se explica que em Zurique, onde desde 1992 há um advogado dos animais, Goetschel tenha a seu cargo todos os anos cerca de 200 processos. Mas nos outros cantões o número não ultrapassa a meia dúzia. Os defensores do "sim" viam na vitória uma forma de melhorar a aplicação da lei e de diminuir os casos de maus tratos, de forma preventiva.
"Em caso de processos, as pessoas cruéis com os seus animais podem contratar um advogado, enquanto a vítima não tem ninguém que a defenda", afirmou Goetschel, citado pelo Le Parisien. "Eu estou lá para isso e se uma decisão não me satisfaz posso recorrer." Não se sabe contudo o que fez após perder o processo contra um pescador, denunciado uma associação de defesa dos animais por ter demorado dez minutos a pescar um lúcio do Lago de Zurique, aumentando-lhe o sofrimento.
Além de não contar com o apoio do Governo, que apelou ao voto no "não" , os defensores dos animais enfrentavam ainda o lobby dos produtores de gado e leite. Hans Staub disse à BBC que temia mais burocracia. "Sempre tratei os meus animais com dignidade porque isso faz parte do meu trabalho", indicou Staub, cujas vacas têm todas nomes de cidades, estão bem alimentadas e limpas.




Link: Advogados para animais mal tratados em referendo na Suíça
Link: 
Alain Delon é a favor de advogados de defesa dos direitos dos animais




domingo, fevereiro 28, 2010

Contra a Criação de uma secção de Tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura


Tendo vindo recentemente a público o anúncio da criação de uma secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura, o PPA exorta todos os seus apoiantes e simpatizantes, bem como todos aqueles que se opõem à barbaridade que constitui a indústria tauromáquica no nosso país, a assinar esta petição, cujo objectivo é levar a questão a plenário na Assembleia da República e impedir a canalização de dinheiros públicos para esta actividade violenta e retrógrada, que nada tem a ver com cultura.
Assine e divulgue: Petição

Obrigado!


Carta Aberta do Centro Vegetariano ao Ministério da Cultura sobre a Criação de uma secção de Tauromaquia
Chegou ao conhecimento do Centro Vegetariano – Associação Ambiental para a Promoção do Vegetarianismo a intenção do Ministério da Cultura criar uma secção de tauromaquia no futuro Conselho Nacional de Cultura.

No estádio de desenvolvimento da Europa, surpreende-nos a ideia de considerar cultura uma actividade como a tauromaquia, cuja actividade central é um negócio sustentado pela humilhação e violência contra animais em praça pública. Lamentamos que dinheiros do erário público sejam aplicados de forma tão pouco educativa e digna, quando há tanto ainda para fazer pela Cultura em Portugal.

Sondagens com rigor estatístico (ex. Estudo “Valores e Atitudes face à Protecção dos Animais em Portugal”, realizado entre Fevereiro e Março de 2007, pela Metris GfK/CIES/ISCTE, ou sondagem DN/Marktest de 25 de Julho de 2002) demonstraram já que a maioria dos portugueses repudia a tourada e, inclusivamente, é favorável à ideia de que estas sejam proibidas em todo o país. Isto é um louvável e notório indício da evolução da consciência social dos Portugueses. Esperamos, portanto, que o Ministério da Cultura e o Governo Português sigam esta tendência e não avancem com o projecto referido, indo ao encontro do que os Portugueses desejam e do que os restantes cidadãos da Europa esperam de nós.

Carta enviada para:
Ministério da Cultura
gmc@mc.gov.pt

Com Conhecimento (Cc) para:
pm@pm.gov.pt,
gab.mp@mp.gov.pt,
gp@ps.parlamento.pt,
gp_ps@ps.parlamento.pt,
gp_psd@psd.parlamento.pt,
gp_pp@pp.parlamento.pt,
cds-pp@cds.pt,
blocoar@ar.parlamento.pt,
bloco.esquerda@bloco.org,
gp_pcp@pcp.parlamento.pt,
pcp@pcp.pt,
gp_pev@pev.parlamento.pt,
pev.correio@pev.parlamento.pt


“É dito que o que nos separa dos animais é a inteligência. Parece-me estranho é que essa “inteligência” seja responsável por tanto sofrimento que o homem inflige constantemente a seres que, tal como ele, têm um sistema nervoso central capaz de perceber a dor. Todos os dias a violência, os maus tratos, a destruição de ecossistemas, o consumo excessivo da carne, de productos derivados – que muitas vezes são unicamente utilizados como acessórios de beleza ou espectáculos de violência gratuita – vão pondo cada vez mais em causa a sobrevivência não só dos animais como a nossa, e em ultima análise a do próprio planeta.
Se usássemos a tal inteligência de uma forma correcta compreenderíamos que o mal que causamos está a levar-nos para um mundo cada vez mais difícil. Compreenderíamos que vivemos em estreita interdepêndencia com todos os nossos amigos animais. Compreenderíamos que a nossa relação para com eles tem a ver com aquilo que somos interiormente.
É por isto que fico muito feliz por estar a ser constituído um partido por pessoas que ousaram usar a nossa inteligência humana não para nos separar mas sim para nos aproximar dos animais, dando-lhes voz. Assim penso que nos aproximaremos de um mundo possível. Um mundo em que deixemos de ser animais predadores e destrutivos para encontrarmos o verdadeiro sentido da expressão Ser Humano.”
Heitor Lourenço – Actor/ Apoiante Partido Pelos Animais