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domingo, junho 12, 2016

Salvem os Elefantes!

O adestramento brutal de bebês de elefantes para prepará-los para o circo.

Trabalho de rotina no Centro de Conservação de Elefantes na Flórida, EUA: Um filhote de elefante é amarrado ao chão e cercado por guardas que o maltratam com cordas e varas. É inconcebível que estas cenas chocantes estejam ocorrendo em um local que se disfarça de "protetor de elefantes". O fato é que, por trás deste procedimento cruel, existe uma tradicional indústria de entretenimento.

Sam Haddock/Peta

O operador deste centro é o circo "American Ringling Brother Circus", que usa esta instalação para criação e adestramento de elefantes para espetáculos. Nas fotos, você pode ver como o animal é separado de sua mãe imediatamente após o nascimento e treinado para os shows.


Sam Haddock/Peta

 Como parte do treinamento, um instrumento cruel é utilizado, o que é conhecido como gancho de elefante ou ankus. Na ponta deste "cabo para adestrar animais", existem duas lâminas que são enfiadas diretamente na pele sensível deles. As imagens são uma triste prova da tortura física e mental infligida nos elefantes com este instrumento. Não é de se surpreender que este cajado tenha sido banido em vários estados dos EUA.


Sam Haddock/Peta

Você pode dizer o quanto o adestramento é doloroso pelo número de elefantes que não sobrevivem ao procedimento. Ricardo, um filhote de apenas 8 meses, teve que ser abatido quando caiu de uma plataforma durante o treinamento e quebrou duas patas. Alguns anos antes, um elefante de 3 anos se afogou quando fugiu para um local com água por medo do cajado do treinador.


Sam Haddock/Peta

Por conta destes incidentes serem tão conhecidos e destas imagens terem sido publicadas pelo ex domador de circo Sam Haddock, a empresa Ringling deu fim ao seu programa com elefantes. Os animais aposentados devem supostamente voltar para o seu lugar de martírio: O Centro de Conservação de Elefantes da Flórida. Se eles vão continuar a ser treinados lá não está claro. De acordo com a empresa, os animais também devem ser usados para pesquisa para a cura do câncer. De qualquer maneira, os elefantes ao redor do mundo ainda continuam a ser tratados desta forma cruel. Na Tailândia, eles tipicamente se referem ao adestramento destes animais como "esmagamento de elefantes". Isso porque a personalidade dos jovens animais é destruída com as surras, falta de sono e falta de alimentação.



Sam Haddock/Peta

Enquanto cenas terríveis como estas continuarem a acontecer, onde animais são usados para fins de entretenimento, todos estes programas devem ser boicotados. Existem organizações de bem estar animal e parques de vida selvagem que lutam para a libertação de elefantes de circo torturados, e vale muito a pena ajudá-los. Por exemplo: a Save Elephant Foundation ou o Elephant Nature Park.

As imagens mostradas acima, mesmo sendo chocantes, podem ser um primeiro passo para a melhoria de vida destes animais. Compartilhe este artigo para mostrar a todo mundo a realidade por trás dos espetáculos coloridos de circo.




Save the Elephants

Brutal handling of baby elephants to prepare them for the circus

Routine everyday work at the Center for Elephant Conservation in Florida, USA: An elephant calf is tied to the ground and is surrounded by guards who mistreat it with ropes and sticks. It is inconceivable that these shocking scenes are taking place under the guise of "elephant protection". The fact of the matter is that behind this cruel procedure lies a traditional entertainment industry.

The operator of the center is the American Ringling Brother Circus who uses this facility for breeding and dressage of his circus elephants. In the photos, you can see how the animals are separated immediately after birth from their mothers and trained for the circus shows.

As part of the training a cruel instrument is used, which is known as the goad or ankus. At the head of this “animal tamer rod”, there are two blades, which are drilled directly into the elephant’s sensitive skin. The images are sad proof of the mental and physical torture inflicted on the elephants with this instrument. It comes as no surprise that this rod has been banned in several US states.

You can tell how painful dressage really is by the number of elephants who do not survive the procedure. The 8-month-old calf, Ricardo, had to be put down after it fell from a platform during training and broke its two legs. A few years earlier, a 3-year-old elephant drowned after it had fled to closeby water out of fear of his tamer's dreaded rod.

It is because of these incidents being common knowledge and these images being published by former circus tamer, Sam Haddock, that the company, Ringling, has now terminated his elephant program. The retired elephants are supposedly just sent back to their place of martyrdom: the Center for Elephant Conservation in Florida. Whether or not they continue to be trained there is unclear. According to the company, the animals are also supposedly used for cancer research. Nevertheless, elephants all around the world still continue to be trained in this cruel way. In Thailand, they typically refer to the dressage process as elephant crushing. This is because the will of the young animals is broken through beatings, sleep deprivation and starvation.

As long as such terrible scenes continue to take place, in which animals are presented for entertainment purposes, all such programs should be boycotted. There are many animal welfare organizations and wildlife parks that fight for the liberation of tortured circus elephants, and it is worthwhile supporting them. For example, Save Elephant Foundation or the Elephant Nature Park. The above shown images, as shocking as they are, may just be a first step towards improvement. Share this article in order to show everyone what really happens behind the colorful scenes of the circus.

hefty

Sofreu anos em silêncio até que decidiu revelar toda a verdade dos circos com animais

A palavra circo traz à mente imagens de incríveis acrobatas, palhaços engraçados… e animais exóticos. Segundo é relatado neste vídeo, os circos que usam animais promovem uma falsa ideia de como tudo isso é seguro, divertido e saudável... mas está muito longe da realidade, pois para além do brilho e do glamour, os animais participam de um espetáculo degradante. Enquanto os humanos escolheram fazer parte do circo, os animais participam contra a própria vontade e são mantidos em cativeiro e forçados a fazer parte do show.


Fonte: tabonito.pt

segunda-feira, junho 06, 2016

Mundo secreto e cruel das corridas de galgos (com video)

VEJA O VÍDEO e leia ou releia a grande reportagem publicada na VISÃO de 19 de maio. Por detrás dos sprints, há um universo opaco de treinos com choques elétricos, dopagem e um desgaste brutal. À medida que o fenómeno cresce em Portugal, aumentam também as suspeitas de maus-tratos.

Para o empresário João Fernandes era um caso de vida ou de morte. Tinha adotado o Tomé através de uma rede de ativistas dos direitos dos animais, que haviam encontrado o galgo, abandonado e esquelético, na zona de Famalicão. É raro acontecer nestas situações, mas o galgueiro que se descartara do greyhound – a designação inglesa e original da raça – esqueceu-se de lhe tirar o microchip subcutâneo, colocado no pescoço. Foi assim fácil identificá-lo, para o contactar e pedir-lhe os documentos do cão, de maneira a que João Fernandes formalizasse a adoção. Aconteceu, porém, que o galgueiro exigiu o Tomé de volta. Seguiram-se meses de guerra. “Ele queria o cão para o matar”, acredita João Fernandes. Às tantas, o empresário viu-se obrigado a fazer uma ameaça: ou o galgueiro lhe enviava os documentos do Tomé ou João Fernandes apresentava uma queixa-crime por abandono. Resultou. Ao fim de cerca de cinco meses de resistência do galgueiro, o BI do greyhound lá apareceu na caixa de correio do adotante.

Na moradia de João Fernandes, com um espaçoso jardim, no Dafundo (Oeiras), é um muito sociável Tomé quem nos recebe, a pedir festas. Surpreende, por isso, o relato que o empresário nos faz, já dentro de casa, com o galgo deitado sobre um tapete, a descansar das correrias com o seu companheiro de brincadeiras, o rafeiro Rufus. “Quando me chegou, o Tomé gania a dormir, chorava como uma criança com pesadelos”, conta. “E isto durou seis meses. Depois, só queria estar no seu canto, fugia das pessoas. Demorou à vontade dez meses para se tornar no cão dócil e obediente que é hoje.” A estratégia para uma boa adoção de um galgo abandonado, ensina João Fernandes, 49 anos, “passa pelo mimo e por deixá-lo adaptar-se com calma ao espaço e aos novos donos”. Tomé foi importado da Irlanda pelo galgueiro de Famalicão e apresenta a pele raspada ao cimo das patas traseiras. É sinal, explica um veterinário, de que foi submetido a treinos numa nora horizontal e mecanizada, segmentada por chapas metálicas eletrificadas, e que rodava a velocidades excessivas. Pelo menos para ele, Tomé, que não acompanhava o ritmo e, por isso, apanhava os choques elétricos que lhe deixaram aquelas marcas.

O treino da nora é um segredo de polichinelo. Vários galgueiros assumem-no à VISÃO, e até especificam que a tendência atual é a de a segmentar com redes inflexíveis, colocando nos cães coleiras eletrificadas, com “pequenos” choques (e emissão de um som) infligidos por controlo remoto nos greyhounds que fiquem para trás. É que há o risco de esses retardatários partirem uma pata, caso fique presa num buraco da rede. Aí, são para “deitar fora”...



UM DIA NAS CORRIDAS
O cavaleiro tauromáquico João Moura, 56 anos, tido como o mais proeminente criador de galgos do País, era um homem feliz naquele domingo, 8 de maio, numa corrida realizada na sua terra, Monforte (distrito de Portalegre). Nesse dia, aposta-se, não estavam na sua mente os problemas que tem com o Fisco, e que se tornaram públicos.

João Moura alimenta uma paixão tal por estes cães que, em março de 2010, quando venceu o LXXII Campeonato Nacional de Espanha de Galgos, com a cadela Alheira, disse que essa vitória era “tão importante como, no campo tauromáquico, sair em ombros pela porta grande de Madrid”. Em Monforte, naquele domingo, a competição também lhe foi compensadora. Na final mais esperada, a dos galgos importados, conseguiu o 2.º e 3.º lugares, com os cães Bingo e Give me Five, respetivamente. Mais uma mão-cheia de pontos para chegar à finalíssima nacional, a disputar em setembro numa pista do Norte do País ainda por definir. O assunto é tão sério que nem sequer observámos João Moura e os sobrinhos Moura Caetano (também cavaleiro tauromáquico) e João Augusto Moura (cavaleiro e novilheiro), ambos igualmente com galgos em competição, trocarem palavra. “A rivalidade entre eles é muito grande”, esclareceram-nos. À VISÃO, apesar das várias tentativas de contacto, João Moura também não quis falar.

O clã Moura foi surpreendido, em Monforte, pelo galgo Catunda, importado da Irlanda, que pode muito bem ter atingido os 72 km/hora naqueles 250 metros de pista relvada em linha reta, com uma ligeira subida junto à meta. Quando um elemento da organização baixou uma bandeira vermelha e levantou outra verde, dando sinal para que a prova se iniciasse, com uma motosserra adaptada a puxar, do lado oposto da pista, o fio da lebre mecânica no encalço da qual os cães correm, o galgo saiu disparado como uma bala da sua box, cuja grade se abre mediante um mecanismo basculante, deixando sem hipóteses os seus três concorrentes. O Catunda, que ainda não fez dois anos, é de Horácio Vargues, cinquentão como João Moura, e empresário de Albufeira, onde detém vários bares e discotecas. Também dirigente da Associação dos Galgueiros do Sul, Horácio Vargues preocupa-se em contrapor às acusações dos ativistas dos direitos dos animais decisões concretas tomadas ou a tomar pela federação nacional dos donos de galgos. Na temporada de corridas de 2017 (de março a setembro), por exemplo, diz que todos os galgos que chegarem às finais das três componentes de cada prova (nacionais, cachorros – até aos 20 meses – e importados) serão submetidos a testes antidoping. É uma resposta às suspeitas de dopagem dos galgos com esteroides anabolizantes, cocaína, viagra, cafeína...

Na caça com galgos à lebre, acrescenta Horácio Vargues, é possível que a federação imponha o açaime nos cães, que pontuam consoante a prestação, mas não matam a presa. “Há cada vez menos lebres, temos de as proteger.”

OS MILHÕES QUE OS GALGOS DÃO
O presidente da Câmara de Monforte, Gonçalo Lagem, eleito pela CDU, toma as dores dos galgueiros. “Cada raça tem diferentes funcionalidades. Os galgos foram feitos para correr e os ataques de que os galgueiros são alvo estão descontextualizados. Ninguém gosta mais de animais do que quem os usa. Tem de imperar o bom senso.” Gonçalo Lagem considera que as corridas se inserem “no ambiente social e cultural” da região e “enchem os restaurantes e os estabelecimentos de hotelaria”.

A mesma argumentação é utilizada pelo seu colega presidente da Câmara alentejana de Cuba, João Português, igualmente eleito pela CDU, que em setembro passado inaugurou uma pista municipal para corridas de greyhounds, perseguindo o objetivo de tornar a vila na “capital portuguesa do galgo”. Mas é no Norte que está a maioria dos cerca de 600 galgueiros que se estima haver em Portugal, realizando-se aí duas a três corridas em cada fim de semana.

Um só galgo importado da Irlanda facilmente custa 5 mil euros. Com genes de campeão, pode chegar aos 30 mil. De Espanha começam a vir também muitos exemplares. E há quem os tenha às dezenas. Somando despesas com alimentação (€70 por uma saca de comida de 20 kg, por exemplo), tratadores, manutenção de equipamentos e deslocações para os locais das competições, conclui-se existirem galgueiros que gastam por mês largos milhares de euros com a sua paixão. Em Monforte, porém, o único dinheiro que se viu circular foram os €10 para a inscrição de filiados na Associação dos Galgueiros do Sul, e os €12,50 para os não sócios. Bárbara Moreira, uma galgueira nortenha, arriscou no seu blogue Vidas colocar à consideração da comunidade das corridas uma “possibilidade igualitária de um jogo de apostas”, que à partida seria ilegal, porque não está aprovado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em quem o Estado delegou a tutela nesta área. A galgueira não respondeu a um pedido da VISÃO para melhor esclarecimento da sua proposta.

No Reino Unido e na Irlanda, a indústria dos criadores de greyhounds vale €1,9 mil milhões por ano. Em 2014, por exemplo, as casas de apostas, em ambos os países, lucraram cerca de €300 milhões com as corridas de galgos. No entanto, os escândalos sucedem-se. Em julho de 2006, o Sunday Times noticiava que, ao longo de 15 anos, mais de dez mil greyhounds saudáveis, mas não desejados pelos galgueiros, tinham sido mortos a tiro e enterrados num jardim em Seaham, em Inglaterra. Uma investigação da BBC com câmara oculta, em 2014, para o programa Panorama, mostrou a relação entre a dopagem de galgos e as apostas. Já no início deste ano, em Espanha, o campeonato dos galgos esteve à beira de ser cancelado, depois de testes de ADN terem provado que dois dos cães em competição eram frutos de um roubo de esperma de um greyhound recordista.

No país vizinho, porém, o grande problema são os 150 mil galgos que todos os anos são abandonados ou mortos, diz Harry Eckman, dirigente da Change For Animals Foundation, com sede em Inglaterra mas que atua no mundo inteiro. Outra questão levantada por este ativista é a necessidade de fiscalizar a exportação/importação de greyhounds da Irlanda e do Reino Unido para Espanha e Portugal. “Há a suspeita de que a maioria destes cães são ilegalmente transportados, sem a documentação exigida.” Há dias, 24 greyhounds foram barrados no aeroporto de Manchester, quando se preparava o seu embarque num avião que os transportaria para Macau, precisamente por terem a documentação incorreta. Esta semana foi também lançada uma campanha global por ativistas irlandeses apelando à Lufthansa para recusar o transporte destes animais para Macau, onde todos os meses morrerão 30 cães nas pistas locais. Reuniu já 65 mil assinaturas.

CRIME OU ENTRETENIMENTO?
No Reino Unido e na Irlanda, os galgos correm até aos quatro/cinco anos de vida. Em Portugal, com pouco mais de dois anos já se encontram de tal forma desgastados que são aposentados. Eis um dos principais factos a que os ativistas dos direitos dos animais se agarram para zurzir os galgueiros nacionais. “A partir dos três/quatro meses começam a ser treinados todos os dias, e aos cinco meses passam para as noras circulares”, alega um desses ativistas. “Alguns ficam pelo caminho devido a fraturas ou fissuras ósseas, nas patas ou no fémur, ou a lesões musculares, e por norma são abatidos ou abandonados.”

Já o doping, assevera a mesma fonte, provoca a curto prazo “doenças renais, hepáticas, cardíacas, dermatológicas, odontológicas e, em 98% dos casos, patologias do foro psicológico”. E, atenção, a adoção destes animais é tarefa complexa. “Precisam de adotantes com disponibilidade de tempo, espaço e condições financeiras para poderem acompanhar o longo processo de adaptação e reabilitação que, com frequência, é superior a um ano”, avisa quem sabe.

Com a galga Pipa, encontrada abandonada no Alentejo, não houve exceção à regra. Chegou à família Pereira, dona de uma vasta propriedade em Camarate, em Lisboa, que a adotou, com uma fratura na pata traseira esquerda, lesão que não foi possível curar. Judite Pereira, 49 anos, e a filha, Susana, 27, sabem hoje com exatidão, só de observar o comportamento da Pipa, quando lhe devem dar o analgésico que lhe tirará as dores na pata afetada. Ou o mimo de que a galga precisa, para finalmente ficar descontraída perante estranhos. De resto, tem em seu redor 32 cães, das mais variadas raças, e 15 gatos com quem brincar! Mas um pormenor, contado por Judite Pereira, ficar-nos-á gravado: em contraponto aos galgos de corrida, açaimados para não se atacarem e morderem mutuamente, a Pipa encontrou o seu melhor amigo, naquela imensa quinta, no gato Luz. “Adoram-se”, relata Judite. “Até dormem juntos, aconchegados um ao outro, no sofá que lhes serve de cama.”

Para quem se pergunta porque não atuam as autoridades, o insuspeito deputado do PAN (Pessoas-Animais-Natureza), André Silva, dá a resposta: “A nossa legislação é absolutamente omissa quanto a esta matéria.” Ou melhor, a lei que criminaliza os maus-tratos a animais exceciona as corridas de galgos, colocando-as no conceito de entretenimento. “Mais uma vez, um problema de fundo – a utilização de animais para divertimento dos humanos, sendo que os violentos métodos de treino representam graves maus-tratos”, diz o parlamentar. Segundo André Silva, “este é um dos exemplos que demonstra a relevância de se estender a lei a outros animais que não apenas os de companhia, conforme temos vindo a alertar”. O que o PAN quer, reforça, “é um quadro legislativo que tenha capacidade de regular e atuar sobre estas situações, muitas vezes envoltas num secretismo perversor”.

Pelo que lhe ouvimos, Maria Ramalho, 53 anos, assinaria por baixo. Num parque de Cascais, trouxe ao encontro da equipa da VISÃO não só as duas galgas que resgatou ao abandono e reeducou, as dóceis Xira e Nôa, como igualmente uma reprodução de uma das obras mais conhecidas do pintor Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918), Os Galgos, de 1911. Um gesto à altura da arqueóloga que é, na Direção-Geral do Património Cultural. Maria Ramalho lembra-se bem daquele dia em que viu no seu e-mail uma foto de uma galga em estado deplorável, abandonada no canil de Vila Franca de Xira e cuja adoção era pedida. Mas a arqueóloga acabou por fechar a caixa do correio eletrónico sem pensar mais no assunto. Uma hora depois reabriu-o, num impulso que ainda hoje não sabe explicar, fixou-se na imagem daquela cadela e correu para Vila Franca.

No regresso a Cascais, trazia consigo uma galga “triste, esquelética e com um cheiro nauseabundo”. Em sua casa deu-lhe banho, comida e tem a certeza de que a cadela “deitava lágrimas” enquanto se alimentava. “Será que os cães choram?”, interrogou-se, espantada. Maria Ramalho queria dar a galga para adoção e colocou o anúncio num site. A cadela passou a primeira noite numa arrecadação, sossegada numa cama que a arqueóloga lhe fez. Na manhã seguinte, já tinha desistido da ideia da adoção. Aquela galga era para si e, claro, batizou-a como Xira. “Era uma cadela completamente apavorada e só ao fim de um ano se tornou num cão normal.”

Há dois anos, a vida de Maria Ramalho voltou a cruzar-se com outra galga. Vagueava abandonada por Montemor-o-Novo, Alentejo. Grávida, acabou por abortar no canil local. Em novo impulso, a arqueóloga foi buscá-la, adotou-a e chamou-lhe Nôa. Hoje, Xira e Nôa vivem numa “guarda partilhada” entre Maria Ramalho e o seu ex-marido. Tranquilamente.

Mas o lado negro desta história persiste. A polémica vem de longe, e a obsessão também. Há mais de 25 anos, um criador de galgos dava nas vistas por, em fúria, disparar contra os cães que perdiam as corridas, matando-os em plena pista. Fê-lo vezes sem conta, com a conivência de muitos e a crítica à boca pequena de poucos.

Berço corrompido
No Reino Unido, berço das corridas de galgos no séc. XVIII, o cenário não podia ser mais disfuncional. “Por ano, são usados cerca de 20 mil cães nas corrida s, quatro mil dos quais desaparecem no fim de cada época”, diz Harry Eckman, dirigente da ONG inglesa Change For Animals Foundation. Existe um regulador da indústria, mas esse organismo “recusa-se a publicitar quaisquer elementos”, relata o ativista. E as disposições legais para o bem-estar dos greyhounds apenas se aplicam aos canódromos, deixando de fora os locais onde os galgos são reproduzidos, criados e treinados. Há, depois, a controvérsia das doações dos agentes de apostas em benefício do conforto dos cães. “É uma verba pequena”, diz Harry Eckman. “E como a indústria é corrupta, esse dinheiro, se for doado, não vai para onde é preciso.”

A crueldade dos treinos
Na Irlanda, os criadores de galgos resolveram adaptar os tapetes rolantes dos ginásios ao treino dos seus cães. O assunto tem suscitado polémica no país mas os criadores não parecem desistir: os greyhounds são amarrados à máquina e forçados a correr no tapete a altas velocidades. Apesar de o risco de contraírem lesões ser grande, a moda parece ter pegado e já chegou a alguns galgueiros portugueses, que persistem em usar também a nora circulante, que dá choques elétricos aos animais que correm mais devagar. Por vezes, os animais não aguentam e partem as patas. Aí, como dizem os galgueiros, são para 'deitar fora'.

Visão


Reportagem da VISÃO revela os polémicos bastidores das competições de greyhound

«Treinos com choques elétricos e um desgaste tremendo; abandono e desaparecimento de cães, após serem aposentados das corridas, com frequência por causa de lesões musculares e patas partidas, em resultado do esforço intenso a que são submetidos. Eis um fenómeno subterrâneo que cresce, à medida que aumentam em Portugal as Corridas de Galgos, de Norte a Sul do País. As denúncias de maus-tratos a estes animais (de dopagem, inclusive) também começam a surgir em catadupa. A VISÃO descreve ao pormenor este universo até agora desconhecido, incluindo as muito complicadas adoções de galgos que, depois de abandonados, têm a sorte de ser resgatados por ativistas de defesa dos direitos dos animais. Em regra, um ex-galgo de corridas demora um ano a tornar-se num cão normal junto dos novos donos. Os traumas que carrega são pesados.»
 


VEJA O VÍDEO de uma dessas corridas
O mundo obscuro das corridas de galgos
«PAN denúncia maus tratos a animais em corridas de galgos
De entre os vários maus tratos denunciados está a alegada administração de drogas estimulantes aos animais, como cocaína, cafeína, eritropoetina, anfetaminas, assim como anti-inflamatórios não esteróides ou corticoesteróides. O Partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) avançou esta quinta-feira com uma denúncia de crime público ao Ministério Público, devido à suspeita de graves maus tratos a animais envolvidos nas corridas de cães galgos. 
Num comunicado enviado às redações, o partido salienta que esta é uma atividade de entretenimento humano que “representa um negócio altamente lucrativo que vive à custa da exploração da alta performance destes animais, pela exigência dos violentos treinos a que são sujeitos, com choques elétricos, administração de drogas estimulantes altamente prejudiciais para a sua saúde e um desgaste brutal”. 
Além dos maus tratos aos animais, o PAN suspeita também que em torno do negócio das corridas de cães galgos estejam associados outros crimes, como apostas ilegais, numa atividade que nem sequer está regulamentada, suspeita o partido. Neste sentido, e procurando saber mais sobre a atividade, o PAN fez saber que questionou esta quinta-feira o Ministro da Agricultura e do Mar. A intenção é saber, por exemplo, se já existiu alguma ação de fiscalização a estas corridas, e se sim quando, quantas e qual o resultado das ações, se tem conhecimento dos métodos de treino utilizados nesta atividade e se tem conhecimento da administração de drogas estimulantes como cocaína, cafeína, eritropoetina, anfetaminas, entre outros, bem como anti-inflamatórios não esteróides ou corticoesteróides.»

sábado, outubro 11, 2014

Saiba quais são as 6 piores empresas para os animais no mundo

A ONG PETA Latino reduziu a vasta lista de companhias que não respeitam os animais para as 6 piores empresas do mundo. Foi levado em conta os maus-tratos praticados por elas, que vão desde testes em animais até espancamentos e assassinatos. Aqui estão as piores das piores:
AIR FRANCE
Você poderia pensar que todos que viajam em um avião vão a algum lugar divertido, mas se viajam pela Air France, provavelmente alguns dos passageiros poderão ser prisioneiros que foram capturados ou criados para serem usados em experimentos cruéis.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Diferentemente de outras grandes companhias aéreas, a Air France envia macacos a laboratórios para serem enjaulados, amputados, envenenados e assassinados em experimentos. É possível que os passageiros da Air France não saibam que debaixo de seus pés se encontram jaulas cheias de macacos que foram retirados da natureza ou criados em cativeiro antes de serem colocados em um vôo sem retorno a laboratórios. Mas agora você já sabe disso.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Como ajudar os macacos transportados pela Air France
Boicote a Air France e faça com que a companhia saiba que não poderá obter o seu dinheiro até que se una a todas as outras grandes companhias que têm negado participar dessa crueldade. Clique aqui e preencha seus dados no final da página.
MCDONALD’S
Cada pedido de McNuggets é servido com uma porção de crueldade. As galinhas mortas pela cadeia de comida rápida frequentemente estão com as asas feridas e outras lesões como resultado da manipulação indevida e do constante abuso absoluto.
Jo- Anne McArthur/We Animals
Jo- Anne McArthur/We Animals
Os fornecedores de frango do McDonald’s usam um método arcaico para matar: as aves são penduradas de cabeça para baixo e degoladas, normalmente enquanto ainda estão conscientes.
Mas o sofrimento não termina aí. Algumas aves se esquivam da navalha usada para degolar e ainda estão vivas quando são atiradas aos tanques de água fervente para serem depenadas.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Como ajudar as aves que são criadas para consumo
Não coma no McDonald’s! E, melhor ainda, seja vegano e livre de crueldade! Assim você não apoiará nenhuma indústria que maltrate os animais.
PETSMART
A PetSmart compra milhares de pequenos animais por ano (hamsters, porquinhos da índia, chinchilas, aves e répteis) e vende esses animais por um preço muito baixo.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Muitos desses bonitos animais morrem lentamente em habitações que ficam atrás das lojas da empresa. Uma investigação realizada pela ONG PETA revelou que mais de 100 animais pequenos foram privados de atendimento veterinário adequado e estavam morrendo lentamente a portas fechadas – longe dos olhos dos clientes.

Foto: Divulgação
Como ajudar os animais do comércio de “animais de estimação” 
Boicote a PetSmart e informe a companhia o porquê de você se opor a essas práticas empresariais. Opte também por comprar a alimentação do seu animal de companhia em locais que não comercializam vidas.
REVLON
A Revlon esteve livre da crueldade por mais de 20 anos, mas a ONG PETA descobriu em 2012 que a empresa estava vendendo seus produtos na China, onde são exigidos experimentos cruéis com animais para todos os produtos cosméticos importados.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
A Revlon ainda declara ser uma empresa livre de crueldade, mas tem enganado os consumidores e traído a sua confiança por continuar vendendo seus produtos no mercado chinês.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Como ajudar os animais utilizados em testes de produtos
Não deixe que a Revlon te convença a comprar produtos testados em animais. Diga não às empresas cruéis, e sim as marcas livres de crueldade! Confira aqui a lista de empresas que não testam em animais.
O CIRCO RINGLING BROS. AND BARNUM & BAILEY
Quando se trata de maltratar os animais, o circo Ringling Bros. é definitivamente o pior. A foto abaixo mostra o treinamento de um elefante no circo Ringling.

Foto: Divulgação
Os bullhooks são bastões com ganchos afiados similares aos atiçadores utilizados em chaminés. Esses instrumentos são encaixados na pele dos elefantes, o que faz com que gritem de dor. Em 2011, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos aplicou a multa mais alta de toda a história dos circos no Ringling: $270.000 – por crueldade aos animais!
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Como ajudar os animais utilizados nos circos
Boicote qualquer circo que utilize animais para entretenimento. Há alguns circos espetaculares sem animais que empregam somente seres humanos que realmente escolhem atuar.
SEAWORLD
Você prefere boiar em uma banheira durante toda a sua vida ou aventurar-se pelo mundo com a sua família? As orcas do SeaWorld não têm opção – estão presas em um tanque de cimento para sempre. Além disso, são retiradas da natureza ainda bebês e nunca mais voltam a ver as suas famílias. Ou elas são criadas em cativeiro e nunca chegam a nadar livremente no oceano – as orcas no SeaWolrd também são forçadas a realizar truques em troca de alimento.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Se você já assistiu a Blackfish, então sabe que a orca em cativeiro Tilikum já sofreu o suficiente na sua prisão. Ela já matou 3 pessoas. E por quê? Na natureza, as orcas nadam até 100 milhas em um único dia. As orcas em cativeiro teriam que nadar ao redor do seu “oásis” de concreto 1.900 vezes em um dia para cobrir essa mesma distância.
Como ajudar os animais nos parques marinhos
Boicote o SeaWorld e outros parques marinhos que utilizam as orcas inteligentes ou outros animais para o entretenimento e enriquecimento financeiro.
Agora que você já sabe quais empresas evitar, por favor, ajude a difundir essas informações junto aos seus amigos e familiares para que eles entendam por que não devem apoiar as empresas cruéis que utilizam animais para obter vantagens e lucro.

domingo, setembro 02, 2012

Caça

Caçar é assustar, ferir, provocar sofrimento e matar.
No entanto, há quem chame desporto a esta actividade, que pode provocar paixão e ser elogiada. Envolve muitas verbas.
Pois, se há gosto no contacto com a natureza e no exercício físico, isso pode acontecer sem a arma a tiracolo ou apontada, aumentando até o desfrutar.
Para muito gente, os animais vivos são bem mais belos e interessantes do que mortos e ensanguentados. Pode disparar-se também, mas com máquinas fotográficas ou de filmar e assim conseguirem-se, de modo pacífico, belos trofeus em imagens.
O tiro ao alvo é uma boa alternativa para treino da pontaria, para fazer o gosto ao dedo, para proporcionar convívio.
Hoje em dia, a caça em Portugal mal se justifica para servir as pessoas que se alimentam de carne pois, em geral, para se obter o mesmo valor nutritivo é preciso abaterem-se muito mais animais dentre as espécies cinegéticas do que animais das espécies domesticadas criadas para servirem de alimento. Poupar-se-iam, portanto, muito mais vidas no caso de opção por esta possibilidade. Aliás, o consumo de carne é dispensável e nem é dos alimentos mais saudáveis. A experiência dos vegetarianos e dos veganos demonstra isso mesmo, enquanto poupa o sacrifício de animais.
A caça provoca enorme susto aos animais, sejam eles alvejados ou não. Mesmo se a morte for rápida, trata-se sempre de um impacto violentíssimo.
Se o animal ficar ferido, sem morte rápida, ficará em terrível sofrimento.
Espécies cinegéticas podem ser criadas para serem lançadas perante os canos de caçadores, sofrendo estes animais os mesmos choques.
Não falta sofrimento durante a criação em recintos fechados e apertados.
Cartuchos e restos de projécteis espalhados pela natureza são prejudiciais, provocando poluição física e visual.
Acontecem acidentes que vitimam pessoas.
Muitos cães de caça estão sujeitos a condições deficientes de tratamento e de manutenção. Alimentação, espaço, protecção contra intempéries, contenção, desparasitação, etc. muitas vezes não permitem uma razoável qualidade de vida para estes animais.
Num acto de profunda crueldade, muitos cães de caça são abandonados, porque não satisfazem o caçador. Outros são abatidos com maior ou menor sofrimento.
Em Portugal existem milhares de caçadores, no meio de cerca de 10 milhões de portugueses. Dentre estes últimos, a maior parte não tem simpatia pela actividade, muitos sentem-se por ela incomodados e abominam-na, mas pouco se manifestam contra ela.
Legislação recente reconhece o direito à não caça em terrenos de quem o requerer.
A caça incomoda pelo ruído, pela perturbação do ambiente, pelo perigo e, também muito, pela angústia e revolta que provoca a quem está consciente do dizimar e do sofrimento que provoca em animais sencientes, dotados de sistema nervoso comparável ao dos caçadores.

Vasco Reis
médico veterinário

sexta-feira, junho 29, 2012

RELAÇÃO ENTRE CRUELDADES COM SERES HUMANOS E COM ANIMAIS

Consciencializar é mais que preciso, é necessário!
Segundo o FBI, 80% dos assassinos começaram torturando animais!
Em 1998, Russell Weston entrou no Capitólio e começou a atirar ao redor, quando terminou dois policiais estavam mortos e um visitante ferido. Poucas horas antes, Weston já havia atirado em uma dúzia de gatos de rua alimentados por seu pai.



 …Albert de Salvo ( o Estrangulador de Boston) – Assassinou treze mulheres – Na juventude prendia cães e gatos em jaulas para depois atirar flechas neles.


David R. Davis – Assassinou a esposa para receber o seguro – Matou dois pôneis, jogava garrafas em gatinhos, caçava com métodos ilegais.
 …Edmund Kemper – Matou os avós, a mãe e sete mulheres – Cortou dois gatos em pedacinhos.



 …Henry L. Lucas – Matou a mãe, a companheira e um grande número de pessoas- Matava animais e fazia sexo com os cadáveres.


Jack Bassenty – Estuprou e matou três mulheres – Quando sua cadela deu cria enterrou os filhotes vivos.
 …Jeffrey Dahmer – Matou dezessete homens – Matava os animais deliberadamente com seu carro.
 (1) Esse é conhecido. É o “zumbiólogo” da psicopatia. 

Johnny Rieken – Assassino de Christina Nytsh e Ulrike Everts – Matava cães, gatos e outros animais quando tinha onze ou doze anos. 
 …Luke Woodham – Aos dezesseis anos esfaqueou a mãe e matou duas adolescentes- Incendiou seu próprio cachorro despejando um líquido inflamável na garganta e pondo fogo por fora e por dentro ao mesmo tempo.

Michael Cartier – Matou Kristen Lardner com três tiros na cabeça – Aos quatro anos de idade puxou as pernas de um coelho até saírem da articulação e jogou um gatinho através de uma janela fechada. 
 …Peter Kurten ( O monstro de Düsseldorf ) – Matou ou tentou matar mais de cinqüenta homens, mulheres e crianças – Torturava cães e fazia sexo com eles, enquanto os matava.


Randy Roth – Matou duas esposas e tentou matar a terceira – Passou esmeril elétrico em um sapo e amarrou um gato ao motor de um carro.
Richard A. Davis – Assassinou uma criança de doze anos – incendiava gatos.
 … Richard Speck – Matou oito mulheres – Jogava pássaros dentro do elevador.
(2) Esse é um daqueles casos raros em que o cara acaba assumindoseu homossexualismo – Emasculação – porque Richard Speck começou parecendo, segundo se fez crer, um “macho”, alguém que só poderia ter dois cromossomos Y, e acabou de peitinhos e calcinhas azuis, dando, assumidamente, para os presos com quem convivia. Felizmente essa desgraça já morreu! 
Richard. W. Leonard – Matava com arco e flecha ou degolando – Quando criança a avó o forçava a matar e mutilar gatos com sua cria. 
 …Rolf Diesterweg – O assassino de Kim kerkowe e Sylke Meyer – Na juventude matava lebres, gatos e outros animais.



 … Theodore R. Bundy – Matou trinta e três mulheres – Presenciava o avô sendo cruel com animais.
(3) Diga-se de passagem que ele “adorava” esse avô! 

…Nem precisamos ir muito longe para fazer as constatações acima, pois segundo o JORNAL ZERO HORA, do dia 01/06/2004, do RS, um menino de 11 anos matouMaicon Rodrigues dos Santos (menino de 6 anos), o menino assassino, confessou que matou Maicon da mesma maneira que estava habituado a matar gatinhos, degolando –o!
Entretanto, mais assustadores ainda são os recentes TIROTEIOS em diversos colégios dos Estados Unidos. Todos eles têm algo em comum:
Os adolescentes CRIMINOSOS já se haviam destacado anteriormente por atos de violência contra ANIMAIS.
Encarregados da Proteção aos Animais estão cientes desta tendência. Em São Francisco, os funcionários já estão orientados para reconhecerem o abuso infantil baseado na sua relação com o abuso animal.
Segundo dados da COMISSÃO DE COMBATE AO ABUSO INFANTIL, os moradores da cidade, muitas vezes, denunciam com maior rapidez o abuso contra animais porque são visíveis.
Segundo ALLY WALKER: 
“O abuso contra os animais é um crime a ser levado a sério com consequências graves para todos”.
Concordo plenamente com a afirmativa acima e…
Muito me surpreende, o espanto que as pessoas mostram com a nossa preocupação com a violência cometida contra os animais, espero que reflitam e que, como eu, cheguem a conclusão de que a violência contra os animais, é um grande indício de que pessoas com má índole, sempre preferem atacar primeiramente, aqueles que não falam, não podem se defender, como já foram noticiadas várias vezes, os ataques aos bebês por suas babás.
Acredito que cometer atos cruéis com os animais, é o primeiro passo para que o instinto perverso de muitos vá aos poucos se solidificando e sofisticando, ao ponto, de num dia qualquer, começar a colocar em prática com os de sua espécie, tudo o que já foi praticado anteriormente com os indefesos animais, pensando desta forma é que acredito que deve existir uma LEI DE CRIMES AMBIENTAIS:
MATAR UM ANIMAL, SEJA DE QUE MANEIRA FOR; ENVENENAR; MANTER ANIMAIS ACORRENTADOS OU AMARRADOS EM CORRENTES OU CORDAS CURTAS; DEIXÁ-LOS AO RELENTO; DEIXAR UM ANIMALSEM ÁGUA E/ OU COMIDA; DEIXÁ-LOS EM ESPAÇOS EM QUE NÃO POSSA SE MOVIMENTARABANDONÁ-LOS NA RUA OU EM QUALQUER OUTRO LUGAR; MANTER PASSARINHOS EM GAIOLAS PEQUENAS PARA O TAMANHO DELES; CASTIGAR UM ANIMAL DE FORMA CRUEL CAUSANDO DANOS FÍSICOS E/OU PSICOLÓGICOS; DEIXAR UM ANIMAL DOENTE SEM ASSISTÊNCIA VETERINÁRIA; OBRIGAR CAVALOS A CARREGAREM PESO ACIMA DE SUAS FORÇAS, CHICOTEAR CAVALOS, MACHUCÁ-LOS COM ESPORAS, ETC…
(4) Para mim, não há crueldade maior que manter passarinhos em gaiolas, seja do tamanho que for. Para mim, enquanto coisas desse tipo acontecer e acontecem no mundo inteiro, as pessoas serão permissivas com todo tipo de mal – como de fato são, no mundo inteiro.  

“HOJE VOCÊ ESTÁ SALVANDO UM ANIMAL, AMANHÃ PODERÁ SER TARDE PARA SALVAR UMA CRIANÇA, UM IDOSO, UMA MULHER, ENFIM… PESSOAS COMO NÓS!”
Por: Fátima Borges – Artista Plástica, Poetisa, Professora de Português e Teatro Infantil, Vice-presidente da Ong DAA- DEFESA ANIMAL E AMBIENTAL COM APOIO JURÍDICO.  
(5) Seu “garotinho” adora maltratar, machucar animais??  Cuidado. Ele pode ser mais que apenas um ‘mau caráter’…  

Fonte

quarta-feira, setembro 07, 2011

Animais na Alimentação

Desde as galinhas aos porcos, das vacas aos pintos, dos peixes às lagostas, dos patos aos coelhos, todos os animais que estamos habituados a ver como comida são indivíduos sensíveis e complexos, com vidas próprias e experiências que vivem como sujeitos que são, com uma dimensão psicológica e emocional verdadeiramente admirável.

Saiba um pouco mais acerca destes animais e surpreenda-se.
ANIMAL