domingo, novembro 11, 2012

Histórias de animais abandonados por causa da crise e que conseguiram sobreviver


Por Lucília Galha

Napoleão foi vítima de uma tentativa de enforcamento, Megan foi deixada no lixo e Sara foi atirada de um carro em andamento. Há animais abandonados para morrer e que, mesmo assim, conseguem recuperar. Seis histórias comoventes

Napoleão foi abandonado com um arame de ferro enrolado à volta do pescoço – estava tão apertado que toda a zona ficou com feridas profundas. Terá sido vítima de uma tentativa de enforcamento. O cão andava a deambular há algum tempo perto do parque de campismo da Costa de Caparica. Um dia, à tarde, três voluntários da União Zoófila foram buscá-lo.

O resgate foi difícil e demorou mais de uma hora. Primeiro, foi preciso localizar o animal; depois, tentaram atraí-lo com comida, misturada com tranquilizante, para o adormecerem. Por duas vezes, o cão comeu e fugiu. Era Verão, estava muito calor mas, embora desidratado, o animal ainda resistiu. Só passados 45 minutos começou a cambalear e, por fim, deitou-se no chão e adormeceu.

Quando, nessa mesma tarde, Napoleão entrou no consultório de Luísa Filipe, directora clínica da União Zoófila, a médica ficou surpreendida. “Pensei que não iria sobreviver”, conta. O cão tinha muita febre e estava abatido. Foi logo sedado para retirar o arame – os médicos tiveram de usar um alicate.

“O arame passava-lhe de fora para dentro do pescoço como se fosse um atacador. Nunca tinha visto nada assim”, lembra a veterinária. A cirurgia durou cerca de três horas. Durante mais de 15 dias, o cão voltou diariamente ao hospital para fazer o penso, tomou antibióticos e anti-inflamatórios e também fez medicação para suportar a dor.

O abandono de animais domésticos acontece todos os anos e agrava-se nos períodos de férias, sobretudo no Verão. Mas, agora, há mais uma razão: a crise.

“As pessoas levam-nos às consultas cada vez mais tarde, deixam-nos adoecer até à última e as vacinas também estão atrasadas. Isto acontece até com pessoas que antes cumpriam escrupulosamente”, diz à SÁBADO Luísa Filipe, directora clínica da União Zoófila. A associação está sobrelotada (tem 550 cães e 200 gatos), estão mais animais por metro quadrado do que seria desejável e não se consegue responder a todas as solicitações.

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Animais abandonados por causa da crise que conseguiram sobreviver
Napoleão
Como foi abandonado 
Tinha um arame de ferro enrolado à volta do pescoço
Como recuperou
O treinador começou por pôr a coleira no chão só para o cão a cheirar. Só ao fim de seis semanas conseguiu pôr-lha ao pescoço

Fisicamente, Napoleão ficou bom ao fim de algumas semanas. Mas demorou mais tempo a recuperar do estado de choque. No início, não saía do seu compartimento e tremia quando alguém se aproximava. “Os cães são altamente sociáveis, mas ele não queria relacionar-se com os humanos de forma alguma”, conta à SÁBADO Miguel Oliveira, treinador da escola de cães Caniteam. Primeiro, só ia à rua ao colo e mais tarde começou a sair sozinho e a dar-se com os outros animais. Preta, uma das cadelas com que partilhava o espaço, foi fundamental para a recuperação. “Os cães tendem a viver em matilha, não conseguem estar sozinhos. Ele aceitou a Preta e formaram uma matilha. Ela ajudou-o porque é sociável e ele, aos poucos, passou a andar atrás dela. Os elementos da matilha copiam-se”, explica o treinador.

Miguel Oliveira acompanha Napoleão desde o início do ano. Está com ele uma vez por semana durante 45 minutos. O seu trabalho tem sido gradual. Nos primeiros tempos, o treinador sentava-se de costas junto ao cão para ele conhecer o seu cheiro. Depois, começou a fazer festas à Preta – “para que o Napoleão percebesse que ela me aceitava”, explica. A seguir, deu-lhe a cheirar uma coleira para se ir familiarizando com o objecto. Ao fim de seis sessões conseguiu colocar-lhe a coleira ao pescoço. Foi a primeira grande vitória. O cão ficou imóvel, mas não tentou tirá-la. “Ele é que escolheu os tempos para os meus pequenos avanços. Só depois de ter a sua confiança é que consegui que começasse a melhorar”, diz.

Quando o treinador foi dar um passeio com Napoleão no parque florestal de Monsanto, o cão aceitou a coleira e passeou sozinho. Mas ainda não recuperou totalmente. “Afasta-se quando alguém lhe tenta fazer uma festa. O trabalho com ele não começou do zero mas do menos 10”, diz Miguel Oliveira. Agora, o objectivo é arranjar-lhe uma família.
Animais abandonados por causa da crise que conseguiram sobreviver
V
Como foi abandonado 

Foi largado em Loures depois de ter sido espancado consecutivamente
Como recuperou 
Ficou num quarto sozinho só na companhia dos pássaros

Com a crise surgiram dois tipos de situações. “Há aquelas pessoas com dificuldades económicas que pedem ajuda para as despesas, gostam dos seus animais e não os deixam; e há outras que os querem abandonar e dão a crise como desculpa” explica Tânia Silva, da Animais de Rua.

A associação recebe cada vez mais pedidos por email e já não consegue dar uma casa a todos os animais que recolhe na rua. Este ano já entregou 113, mas ainda tem outros 135 para adopção. “E como o ano ainda não acabou, muito provavelmente vão surgir mais”, diz a responsável. A Chão dos Bichos está a passar pelo mesmo problema. Entre Maio e Dezembro do ano passado deu 130 animais; este ano, no mesmo período, só ainda entregou seis.

Segundo a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, até Setembro foram deixados nos canis municipais 4.262 cães e 1.059 gatos. Contudo, além destes, há ainda aqueles que são recolhidos ou abandonados nas associações e os que ficam na rua. “O abandono está a aumentar de dia para dia”, garante à SÁBADO o veterinário Nóbrega Faria.

No Centro de Recolha e Protecção Animal do Vale do Douro Norte, onde trabalha, a tendência inverteu-se completamente. Antes, 70% dos animais eram apanhados na rua e só 30% eram entregues na associação. Agora é ao contrário. “As pessoas alegam que não têm condições. Acredito que o desemprego seja a principal razão”, diz.
Animais abandonados por causa da crise que conseguiram sobreviver
Rainbow
Como foi abandonado 

Foi atirado por cima de uma rede com dois metros
Como recuperou
Rita Silva, que o acolheu, construiu-lhe uma casa com caixotes para ele se sentir seguro

Rainbow, um cão rafeiro, preto às manchas brancas, foi atirado por cima de uma rede com mais de dois metros para a casa de Rita Silva. Faz agora quatro meses. A presidente da Associação Animal só deu por ele porque os seus outros cães começaram a ladrar. Na altura, chovia muito e o animal estava assustado. “O nome vem daí, porque atrás do sítio onde o encontrei apareceu naquela altura um arco-íris”, diz. Rainbow estava muito magro, tinha uma pata partida (uma fractura antiga, que já tinha formado calo), estava cheio de carraças e ficou com a barriga cheia de cortes por causa da queda.

Durante as duas primeiras semanas, depois do abandono, o animal permaneceu praticamente imóvel. Estava muito traumatizado. Rita pô-lo numa sala isolado dos outros cães e arranjou uns caixotes para lhe construir uma espécie de casa. A ideia era que se sentisse seguro. Para o alimentar, dava-lhe a comida na mão, mas não se aproximava, para não o assustar. Com o tempo, foi retirando os caixotes e deixando lá a comida para que o cão se alimentasse sozinho. “Só agora, quatro meses depois, é que ele se chega a mim sem receios. Mas ainda foge se tento fazer-lhe festas sem ser ele a pedir.”

Há uma diferença entre os animais doentes e os que foram abandonados: o medo. “Estes últimos têm o stresse adicional do abandono. O animal teve contacto com uma pessoa, foi deixado num espaço físico que não conhece e depara-se com a realidade de ter de procurar comida e água, coisa a que não estava habituado. Passa muito tempo sem comer, pode estar desidratado e parasitado e está numa situação de grande fragilidade” explica à SÁBADO o veterinário Joaquim Henriques.

Megan, uma cadela pequena, com apenas 5 kg, foi atacada por um cão de 40 kg que pegou nela pelo pescoço, com os dentes, e a sacudiu até se cansar, entregando-a no fim ao seu dono como se fosse um troféu. Em vez de ajudar a cadela, o proprietário do animal agarrou nela e atirou-a para o lixo.

Houve pessoas que assistiram e chamaram a polícia, mas não foi possível fazer nada contra o homem. “A cadela não tinha dono, não havia ninguém a quem se pudesse pedir responsabilidades”, diz Cláudia Martins, voluntária da Associação Animais de Rua. Em Portugal, o abandono só é punido (com coimas que vão dos 250 aos 3740 euros) se o animal estiver identificado e for possível localizar o dono ou se a pessoa que faz a denúncia presenciar o abandono.

Quando este episódio aconteceu, Megan já vivia na rua há cerca de um mês. Ela e mais três cadelas (presumivelmente suas irmãs) foram deixadas num pinhal perto de Gaia. Uma voluntária da Animais de Rua acompanhou a situação desde o início e, no mínimo duas vezes por dia, deslocava-se ao local para as alimentar.
Aniamis abandonados por causa da crise que conseguiram sobreviver
Megan
Como foi abandonada

Foi atirada para o lixo depois de um cão a ter atacado
Como recuperou 
Ao ver Magui, sua irmã, a brincar com as pessoas, começou a imitá-la. A cadela ajudou-a a recuperar a confiança

Megan foi resgatada do lixo em choque e levada de imediato para o veterinário. Tinha quatro feridas profundas no pescoço, mais três na zona do lombo e outras espalhadas pelo corpo. Estava coberta de sangue e assim que a veterinária a pôs em cima da marquesa as pulgas que tinha no corpo saltaram – já estava a ficar fria, estava perto da morte.

Na mesma altura, a cadela também sofreu um aborto espontâneo. Os médicos limparam e drenaram-lhe as feridas, mas a prioridade foi deixá-la quieta, só a soro, para recuperar do choque. Logo nesse dia, Megan foi para casa de Cláudia Martins – que cuidou dela enquanto esteve em recuperação. “Quando a vi tive um choque, é raro vermos um animal de porte tão pequeno na rua. Ela estava muito assustada.”

A cadela ficou numa cama na cozinha da casa, com acesso ao terraço, mas durante dois dias não se levantou. Só se mexia quando Cláudia Martins lhe mudava o cobertor onde estava deitada, porque as feridas continuavam abertas e a drenar, e também na altura de fazer os pensos, duas vezes por dia. “Tinha de lhe limpar as feridas com água e Betadine. Ela deixava fazer tudo mas tremia ao ponto de se ouvir o ranger dos seus dentes”, conta a voluntária.

A cadela só começou a ganhar confiança quando, duas semanas depois, Magui (uma das irmãs que tinha ficado no pinhal) se juntou a ela. Magui gostava de se dar com as pessoas. Ao vê-la brincar, Megan começou a querer imitá-la.

“Era muito desconfiada mas, tendo a Magui ao lado, que corria para nós e pedia mimos, começou a perceber que nem todas as pessoas fazem mal”, diz Cláudia Martins à SÁBADO. Esta ligação entre as duas cadelas, contudo, não estava relacionada com o facto de serem irmãs. “A partir dos 2 meses, os cães não têm esse sentido de família. Aconteceu porque elas formaram uma matilha”, explica o treinador _Miguel Oliveira. Em Fevereiro, cerca de um mês depois de ter sido abandonada, Megan foi acolhida por uma nova família que também acabou por ficar com a sua irmã.

Apesar de ter sido abandonado para morrer, Seth também recuperou. Estava caído dentro de uma valeta numa estrada perto de Vila Franca de Xira. “Foi atropelado e os carros atiraram-no de um lado para o outro como se fosse uma bola. Até que um lhe acertou com tanta força que o animal caiu para fora da estrada”, conta Rita Silva, responsável da Associação Animal. Segundo os médicos que o assistiram, o cão estava com uma desidratação profunda e já não teria mais do que quatro horas de vida.

Os veterinários acreditam que os animais têm uma capacidade superior de lidar com situações de stresse e dor. Por uma razão: não pensam. “A inconsciência da gravidade da situação ajuda a que não haja um stresse adicional”, explica Joaquim Henriques.
Animais abandonados por causa da crise que conseguiram sobreviver
Sara
Como foi abandonada

Foi atirada de um carro em andamento. Estava grávida
Como recuperou
Ana Sousa, sua nova dona, comprava-lhe petiscos como ração gourmet para a conquistar

Além de desidratado, Seth tinha dois tumores malignos e várias fracturas: na pata esquerda traseira, que estava partida em vários sítios, no fémur e na articulação do cotovelo direito. Foi submetido a duas cirurgias e colocaram-lhe ferros para fixar os ossos partidos. Nos primeiros tempos, reagia mal a qualquer contacto com as pessoas. Para o alimentarem, os veterinários do Hospital do Restelo davam-lhe ração com uma pinça. Só foi para casa ao fim de dois meses.

Rita Silva preparou tudo para a sua chegada: esvaziou a arrecadação da casa e fez-lhe uma cama com cobertores. Também pôs um rádio na divisão para que o animal se sentisse acompanhado. Cinco a seis vezes ao dia, ajudava-o a levantar-se. “Púnhamos-lhe a trela debaixo da barriga para o elevar e amparávamos atrás para que não caísse”, descreve. Mais difícil era fazer-lhe os pensos: a operação demorava cerca de 20 minutos e nem sempre Rita a terminava sem Seth lhe morder.

Os tratamentos prolongaram-se por quase nove meses. Durante esse tempo, o cão teve de fazer muita fisioterapia para recuperar o movimento da pata traseira – aquela que tinha ficado mais afectada. Rita Silva ajudou-o sempre: punha-lhe a trela debaixo da pata e ensinava-o a andar. Repetia o exercício várias vezes ao dia. Esse trabalho acabou por compensar: sete meses depois, Seth já andava sozinho outra vez. Nunca teve uma pata completamente normal, mas adaptou-se. Foi resgatado no início de 2008 e acabou por morrer em Novembro do ano passado, de velhice.

As situações mais frequentes de abandono ocorrem com animais doentes, sobretudo com problemas crónicos que implicam despesas continuadas, e com os mais velhos. “Os cães evoluem na saúde como os humanos, começam a ter cataratas, problemas de coração, e isso tem custos elevados”, diz Tânia Silva, da Animais de Rua.

Sara, uma gata, terá sido vítima de outra situação de abandono muito comum, que se dá quando o animal engravida. Foi atirada de um carro em movimento na Segunda Circular, em Lisboa. O incidente aconteceu há cerca de um ano, no Verão. No fim de uma tarde de quinta-feira, Ana Sousa, presidente da Associação Chão dos Bichos, estava parada no trânsito quando viu uma gata saltar por cima dos capôs dos carros. Assustado, o animal acabou por se refugiar debaixo de um deles e já só saiu dali com a ajuda de Ana.

Sara estava bem tratada, tinha o pêlo bonito e não tinha pulgas. Mas estava grávida. “Penso que terá sido por isso que se livraram do animal”, acredita a responsável. Logo nesse dia, fez uma ecografia na veterinária para perceber se a queda tinha afectado as crias. Aparentemente, estavam todas vivas. Contudo, no sábado de manhã, quando deu à luz, só uma de quatro sobreviveu.
Animais abandonados por causa da crise que conseguiram sobreviver
Babes
Como foi abandonado

A mãe, Sara, foi atirada de um carro em movimento grávida dele e de mais três crias. Só Babes resistiu
Como recuperou 
Foi preciso ensiná-lo a comer, partindo-lhe a ração e pondo-lha na boca

O abandono foi de tal forma traumatizante que a gata esteve um mês escondida dentro de um forno a lenha que Ana tem na sua sala de estar. Foi lá que teve as suas crias. “Tentei várias vezes que ela saísse, tapava o forno com uma placa, punha-lhe latas de comida gourmet, caríssimas, cá fora e tirava-lhe a cria. Ela saía, agarrava-a e voltava para lá”, conta Ana. Houve ainda outra consequência: Babes, filho de Sara, ficou com graves problemas neurológicos por causa da queda. Não consegue correr nem saltar, tem dificuldades de equilíbrio e não tem noção do perigo.

Sara foi a primeira a perceber que o seu filho não era normal. Babes começou a ficar magro, porque não conseguia comer sozinho, e foi ela quem chamou a atenção de Ana. Sempre que a cria se aproximava da ração, a gata miava muito alto, como se estivesse a pedir ajuda. “Ele agarrava e largava os bagos de ração, porque não sabia como se comia. Comecei então a partir-lhe a ração e a pô-la na boca dele para ele perceber que tem de mastigar.”

Sara acompanha-o de perto desde então: quando Babes sobe um degrau, vai logo para junto dele para impedir que caia (porque a cria não consegue descer sozinha) e também o ajuda. “Ele não se lava como os outros gatos, lambe-se mas não consegue limpar o focinho com a pata. Então, é ela que faz isso por ele”, diz a responsável da Associação Chão dos Bichos.

Já casos como o de V, um cão deixado ao abandono em condições extremas (quase sem pêlo, cheio de feridas e muito magro), não se viam em Portugal há cerca de cinco anos. “Agora começaram a existir novamente. Desde o início do Verão que se vêem aqueles cães doentes, esqueléticos, que vagueiam desamparados. Regredimos, e muito”, diz Ana Sousa.

O animal andava por Bucelas, no concelho de Loures, há vários dias quando foi resgatado. Além do aspecto de doente, tinha um hematoma quase do tamanho de uma bola de andebol na barriga. Rita Silva e mais um voluntário da Associação Animal precisaram de quatro horas para o conseguirem apanhar: o cão, de grande dimensão, estava muito assustado e fugia sempre que se aproximavam.

Os veterinários do Hospital do Restelo diagnosticaram-lhe um problema crónico na tiróide (que tinha feito com que o pêlo caísse). Quanto ao hematoma, acreditam ter sido consequência de espancamentos sucessivos. Mas, como o cão não tinha chip, nunca se saberá o que realmente aconteceu.

Fonte: Sábado

3 comentários:

  1. Não foram abandonados por causa da crise!!Foram abandonados porque seus donos eram pessoas sem amor no coração,porque eram seres humanos de mal carater!!!!Mas graças a Deus estes pobres animaisinhos encontraram estes novos donos,estes sim são pessoas de bom coração,seres humanos do bem!!!Parabéns aos novos donos.E que Deus os abençõe sempre!!!

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  2. Vim desejar um feliz natal e um ano novo cheio de amor,saúde e realizações!!!
    bjosss

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  3. A crise é somente uma desculpa para o abandono. Foram abandonados por falta de amor.
    Mesmo em crise, se houver amor, supera-se a falta de recursos financeiros. Quando existe amor pelos seres não existe abandono.

    Abraços, feliz Ano Novo!

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