domingo, novembro 06, 2011

ECOLOGIA

A Indústria Tauromáquica afirma:
“Muitos touros bravos são criados em áreas semi-preservadas de montado. Estes montados são o habitat de diversas espécies protegidas tais como o lince e a águia imperial, e são tidas como áreas de grande beleza natural. A indústria tauromáquica defende que estas áreas e espécies protegidas vão desaparecer se a tourada for abolida, porque o seu negócio faz uma contribuição valiosa e insubstituível para a preservação do Montado.”






Os factos são:

A criação de touros bravos não é a única função e finalidade do montado. Uma grande variedade de espécies iria beneficiar da sua existência continuada e estas manteriam o equilíbrio dos ecossistemas formados.

Os touros bravos que são criados nestes terrenos não têm um papel crítico no funcionamento destes ecossistemas: não são predadores nem presas. Nenhuma autoridade local alguma vez identificou a remoção de touros como uma ameaça para as espécies protegidas. Desta forma, a remoção do touro bravo destes espaços não deverá conduzir a qualquer danificação dos ecossistemas.

Muitos donos de montados podem escolher a utilização que querem dar à sua terra, independentemente de quererem ou não manter os touros.

Assim, compete às autoridades locais assegurar que essas terras e espécies são protegidas. Já existem leis para este objectivo: 73 leis e regulamentos sobre a protecção da águia imperial e 50 leis e regulamentos sobre protecção do lince. Além disso, o Foro Encinal, uma aliança de vinte organizações cuja função é a defesa e conservação do montado nunca identificou a criação de touros bravos como sendo benéfica para o delicado equilíbrio ecológico do montado.
Catálogo Nacional de Espécies Ameaçadas; Lei 493/1990; Información oficial del Ministerio de Medio Ambiente, España

Relatório de Anna Mulà, Advogada, Stop Our Shame (SOS)

Fonte

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