
Esta medida foi aprovada em julho de 2009, sob pressão dos defensores dos animais, entre eles Brigitte Bardot, que denunciou a "crueldade" dos caçadores. No entanto, o embargo foi contestado por várias organizações de esquimós, entre elas a Inuit Tapiriit Kanatami (ITK), que levaram o processo à mais alta jurisdição europeia.
No texto de recurso, a ITK apelava a que "a aplicação de condições que limitam a comercialização de produtos derivados da foca seja suspensa no que se refere aos queixosos até à adoção de uma ordem que ponha termo à presente ação".
A maior parte dos queixosos representa os esquimós, um povo autóctone das regiões do Árctico, mas alguns são sociedades de comércio de produtos derivados da foca, como o grupo norueguês GC Rieber Skinn AS.
O embargo europeu contém uma cláusula que autoriza a venda "para fins não lucrativos", ou seja, em pequena escala, de produtos de foca, desde que oriundos da caça tradicional praticada pelas comunidades esquimós.
"É um desenvolvimento positivo. Os tribunais concluíram que os esquimós têm o direito de ser ouvidos e o statu quo será mantido até à audiência", afirmou a ministra das Pescas canadiana, Gail Shea.
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