segunda-feira, agosto 09, 2010

The Love Food: Cozinha vegan para todos

Primeiro sítio-blogue português de culinária vegana – um tipo de cozinha integralmente vegetariana, na qual não são usados, além de carne ou peixe, ovos, leite, derivados destes ou mel. Ou seja, nada de origem animal.

A autora da ideia é Maria de Oliveira Dias, 28 anos, autodidacta, e vegetariana desde os 12 anos de idade. Aos 17 mudou-se para Paris, onde estudou (é actriz de formação) e desenvolveu a sua cozinha vegetariana “na altura fortemente inspirada pela culinária francesa”.

Actualmente a viver no centro de Portugal, onde tem uma horta biológica divide-se entre o projecto «The Love Food» e a actividade de gestão empresarial.

O público-alvo são “todas as pessoas que queiram ter uma alimentação mais saudável, mais leve e nutritiva, sem gorduras em excesso, com o mínimo de açúcar possível.” Ou então pessoas que “precisam de mais informação, sobre aspectos práticos para se tornarem vegetarianas ou até mesmo veganas”.

Decidi desenvolver um projecto de apresentação da culinária vegana como sei que ela pode – e como acho que ela deve – ser: simples, acessível, fácil de pôr em prática e capaz de conduzir a resultados deliciosos”.

Além disso, decidi também mostrar que os ingredientes e a cozinha vegana podem ser baratos”. A autora quer ainda “incorporar um ângulo muito importante: todas as minhas propostas de culinária convencerão – e converterão, espero – o carnívoro mais inveterado”. Um objectivo muito ambicioso?

No projecto «The Love Food», Maria de Oliveira Dias inclui também receitas sem glúten e para diabéticos, que na sua opinião, não são fáceis de encontrar e que preconizam o direito destas pessoas a uma dieta alternativa.

Confrontada com a questão se esta não é uma opção de vida demasiado radical, a autora desdramatiza – “as pessoas que seguem uma dieta vegetariana/ vegana fazem-no, normalmente, porque querem, por um lado, viver sem prejudicar animais e ter um estilo de vida mais ecológico. E por outro lado, porque querem ser mais saudáveis e, assim, sentirem-se melhor e com mais vitalidade. Ora, isto só pode ser positivo. É, pois, caso para perguntar: o que é que pode haver de errado nisso?

Embora passe, para já, essencialmente pelo blogue, o projecto está pensado para evoluir em muitos outros sentidos, e a autora não descarta a hipótese de editar um livro em breve, ou qualquer outro formato comercial. Por isso, é melhor aproveitar…

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