quarta-feira, maio 05, 2010

A ANIMAL Volta à Póvoa de Varzim para Protestar Mais Uma Vez Contra a Vergonhosa Garraiada Académica


Dia 9 de Maio, Domingo, entre as 14h30h e as 16h30m, em frente à Praça de Touros da Póvoa de Varzim
“Sou apenas uma, mas pelo menos sou uma. Não posso fazer tudo mas posso fazer algo; E não é porque não posso fazer tudo que vou recusar-me a fazer aquilo que posso fazer.” ~ Helen Keller.
Algumas pessoas insistem em acreditar que uma garraiada não é um evento cruel e indigno para os animais, mas esta crença é falsa, senão vejamos:
De acordo com o Decreto Regulamentar n.º 62/91, de 29 de Novembro, também designado por Regulamento do Espectáculo Tauromáquico, uma garraiada é uma variedade tauromáquica onde são lidados – quer por cavaleiros praticantes, quer por amadores – *garraios*. Ora, um *garraio* é um touro entre os dois e os três anos de idade (chamam-lhe vitelo desde que nasce até deixar de mamar, dessa altura e até aos dois anos de idade chamam-lhe bezerro, entre os dois e os três anos é chamado de garraio, entre os três e os quatro novilho, e depois touro), e se uma tourada já é um evento traumático para um animal adulto, mais será para um ainda jovem. Nas garraiadas, a dada altura, é comum uma série de estudantes saltarem para a arena e darem início ao que chamam “brincadeira” com o animal. A “brincadeira” passa por lhe puxarem o rabo, andarem com ele à roda, colocarem-se em cima dele, e por aí adiante. Estes e outros tipos de sevícias sucedem a um animal que não escolheu estar ali, não pertence ali, não faz ideia do que lhe está a acontecer, e só foi colocado nesta situação para divertir alguns daqueles que serão os decisores deste país num futuro próximo. Não é raro vermos estudantes ébrios a entrarem para as praças, o que faz com que a pouca-vergonha que ali se vai passar seja ainda mais descontrolada, e possa até culminar na morte do animal, como aconteceu há alguns anos com uma bezerra, que no meio de uma destas “brincadeiras”, foi morta por quebra de pescoço. Era a vida de uma jovem que a não pôde viver, apenas porque alguém de uma outra espécie precisou divertir-se e não encontrou outra forma menos doentia e primária para o fazer.
É especialmente chocante que as camadas mais jovens da sociedade, que deviam também ser as mais modernas e desenvolvidas intelectual e civilizacionalmente, participem neste tipo de diversão tão ancestral e vergonhoso.

  
Não Deixe de Participar neste Protesto Contra Mais Uma Cruel Garraiada

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