segunda-feira, abril 19, 2010

Vamos salvar a terra?


Caio Carvalho

Os problemas com o planeta terra não são poucos. Há quem diga que o homem é um dos maiores responsáveis, outros dizem que boa parte dos efeitos são naturais e existem até aqueles que acreditam que a ciência evoluirá a ponto de torná-lo sustentável, permitindo o desenvolvimento tecnológico, a produção e extração de bens naturais sem prejudicar as próximas gerações.

O dia 22 de abril é dia do planeta terra e o que vemos é uma situação de risco, mas especialistas dizem ser possível diminuir, e até reverter, alguns problemas que acontecem hoje, como o efeito estufa por exemplo. O quarto relatório do IPCC (Intergovernamental Panel on Climate Change ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) indica que uma redução de 3% do PIB mundial, sendo os investimentos remanejados de forma a amenizar a emissão de CO2, traria uma estabilidade do efeito estufa até 2030, e ainda sim o mundo continuaria crescendo economicamente e tecnologicamente. Caso contrário, a temperatura mundial poderá aumentar entre 1,1 e 6,4 °C durante o século XXI, e o nível do mar se elevará entre 18 e 60 cm. Com isso, o número de secas, ciclones e maremotos aumentaria.        

Mas para boa parte da população é difícil escolher em qual das previsões e pesquisas acreditar. Para o pesquisador James Lovelock “o ser humano é bastante resistente, e seria preciso mais do que essa catástrofe climática prevista para eliminar todos os casais de seres humanos em condições de procriar”. O que aconteceria com as catástrofes ambientais seria equivalente a uma guerra, levando a população do planeta ao limite. Com tantas diferenças entre os vários relatórios publicados acerca do assunto, fica difícil para o jovem formar uma opinião concreta e que o faça agir para determinado lado.
Julia Verdum, estudante de Geografia do 4º semestre, acredita ser possível salvar o planeta, mas para isso são necessárias mudanças drásticas: “O ser humano interfere, mas é possível minimizar. Do modo como as coisas andam hoje, com toda essa estrutura consumista eu não sei se tem jeito. Tem de haver uma mudança de mentalidade. Eu procuro participar de movimentos como o do passe livre, que um dos objetivos é diminuir o número de carros nas ruas e apoio também o uso de bicicleta e de construção de ciclovias. É necessário viver, mas podemos escolher como fazê-lo.”
Você acha que é possível salvar o planeta? O que você faz para ajudá-lo?

Diálogos Universitários - Quem pratica o diálogo, pratica a democracia

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