quarta-feira, outubro 26, 2011

Resposta ao artigo de Chaubet: A OPINIÃO DE CHAUBET: "SERÁ O TOIRO MASOQUISTA?"

Texto original:
A OPINIÃO DE CHAUBET: "SERÁ O TOIRO MASOQUISTA?"

Uma passagem por vários sites "anti-taurinos" ou "anti-touradas", levou-me a constatar que se servem todos do mesmo discurso para atacar e tentar acabar com o espetáculo tauromáquico.

Encobrindo outras razões menos nobres como inveja, frustração ou desejo de protagonismo, usam como ponta de lança desse objetivo, os maus tratos sofridos pelos toiros nesses eventos. Ora vamos lá especular um pouco sobre este argumento.

Os "anti-taurinos" ou "anti-touradas", travestidos de piedosas carpideiras, alegam que são impiedosos e inaceitáveis os tormentos porque passam os toiros quando na arena.

Os "pró-toiros" e "pró-touradas", respondem que o toiro debaixo da excitação em que está, mal sente a dor. Sou aficionado. Obviamente estou de acordo com os "pró".

Não possuo os conhecimentos científicos evocados por alguns dos que mandam mensagens para os sites "anti" a apoiá-los. Porém, o saber que me dá a experiência analitica do comportamento do toiro durante a lide, leva-me a pergutar aos "anti": "como explicam o facto do toiro estar a ser "picado" , as "puyas" e bandarilhas a rasgarem-lhe o corpo e não fugir como faria qualquer outro animal? Pelo contrário. Insiste e investe como se apreciasse o castigo.

SERÁ POR MASOQUISMO OU ESTARÃO CERTOS OS TAURINOS ?

Espero que os eruditos dos sites "anti", me esclareçam.

Seja como for. Por uma ou outra razão, o certo é que a atitude do toiro leva a concluir que não sente as dores com a intensidade que os "anti" evocam. Aconselho-os, por esse motivo, a arranjarem outra bandeira. Em termos futebolisticos, outro ponta de lança para atacar as touradas. O do sofrimento do toiro está desacreditado. Basta pensar um bocadinho.

Por outro lado os "anti", servem-se da Declaração Universal dos Direitos dos Animais, para agredir os "pró". Ora essa mesma Declaração, diz "O respeito pelos animais, está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante" e, no artº 4º: "toda a privação de liberdade , é contrária a esse mesmo direito".

Assim também nós, os "pró", a podemos utilizar a nosso favor. É a altura de exijirmos que os "anti" nos respeitem como pessoas, seus semelhantes, e respeitem a lliberdade, o direito, de escolhermos o que apreciamos. A não sermos incomodados `à porta das praças de toiros, por uma ou duas dúzias de ululantes "anti", insultando e provocando.

Carlos Patrício Álvares (Chaubet)

Resposta:

Os taurinos gostam do "espectáculo" e inventam "razões" para negar o abuso e a crueldade que a tourada representa para o touro e para o cavalo; que tanto indigna pessoas conscientes e solidárias; que prejudica a educação da juventude e o nível civilizacional da sociedade e que desclassifica o país e os portugueses.
Os argumentos por eles apresentados são tão falaciosos e traduzem tamanha ignorância, que seriam ridículos, se não fossem trazidos a propósito da bárbara tourada.
Pois aprenda o sr. Chaubet, que o touro se presta à luta por naturalíssimo instinto de luta, de competição e de defesa por se sentir atacado e ferido, exactamente como acontece com galos, cães (não seleccionados por "sagazes" criadores para serem bravos) em lutas organizadas por chamados humanos, acontece na natureza em todos os momentos e também naturalmente entre seres humanos que, se não forem covardes, reagem para a porrada ao apanharem uma boa estalada. Já terá conhecimento de quão perigosos são animais feridos nas abjectas caçadas africanas, que se escondem e se atiram aos incautos perseguidores apesar ou antes, por causa do enorme sofrimento que lhes foram causados anteriormente?
Segundo a lógica do sr. Chaubet os galos, após as primeiras bicadas; os cães após as primeiras dentadas; os boxeurs após os primeiros murros sofridos, deixariam a luta e fugiriam cada um para seu lado.
Convido o sr. Chaubet a estar no curro de recolha dos touros lidados, como eu estive, e testemunhar em que estado de "frescura" e de "satisfação" eles voltam da lide e com que crueza lhes são retirados as fapas "artisticamente" cravadas pelos ídolos da tauromaquia.

Vasco Reis, médico veterinário experiente e conhecedor do que afirma com base científica.



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