sexta-feira, outubro 14, 2011

O SACRIFICIO DE ANIMAIS NA RELIGIÃO


A Bíblia ou o Corão ensinam a crueldade?

Fico horrorizado com os holocaustos de dor e sangue que Deus supostamente teria mandado praticar nos tempos idos e que hoje se repetem na tradição muçulmana com base numa história em que Abraão teria sido tentado ou provado para matar seu filho colocado sobre um altar de lenha onde seria degolado com um cutelo e depois queimado, mas que entretanto lhe aparece um Anjo (Gabriel) impedindo-o de cometer esse acto e em vez do filho é sacrificado um cordeiro no seu lugar. (Ver toda a história no capítulo 22 de Génesis, um dos vários livros de Moisés).

Em face disto têm sido sacrificados todos os anos cerca de 700.000 ou 800.000 animais inocentes (carneiros ou bodes) que são degolados e esfolados numa matança cruel nos lugares onde se juntam mais de dois milhões de muçulmanos na sua Peregrinação a Meca (a “hadj”), cumprindo assim uma tradição que se repete em nome duma crença que até está em contradição com as leis de Deus (Alá ou Jeová) num dos seus Mandamentos que diz: “NÃO MATARÁS”!

Não entendo porque razão se comete então uma chacina com tanto derramamento de sangue de milhares de animais sacrificados à Divindade que no meu entender abomina tudo isto e não se agrada de tais actos pagãos que agradam sim a Satã ou às entidades vampíricas das trevas e não da Luz.

Doutro modo, os próprios cristãos deveriam reflectir também nas palavras de Jesus Cristo que teria dito no seu tempo em relação aos rituais e sacrifícios de animais, o seguinte:

Vim para abolir as festas sangrentas e os sacrifícios, e se não cessais de sacrificar e comer carne e sangue dos animais, a ira de Deus não terminará de persegui-los, como também perseguiu a vossos antepassados no deserto, que se dedicaram a comer carne e que foram eliminados por epidemias e pestes...” (Isto está escrito no capitulo 21 do “Evangelho dos Doze Santos”, um dos Manuscritos encontrados nas cavernas de Qumram junto ao Mar Morto). Em face disto o Papa devia parar de comer carne e instruir os cristãos a fazerem o mesmo... Mas isto é outra conversa!

Por fim, não creio que o Profeta Maomé tenha ordenado os actos de crueldade que se praticam hoje numa Religião de Paz (o Islão) que deveria acabar sim com toda a mortandade de sacrifícios de animais que só o grande negócio dos criadores de carneiros e ovelhas justifica, nada mais. Felizmente já existem muitas vozes discordantes de muçulmanos que são mais favoráveis à oferta de dinheiro em vez da matança dos carneiros. Aliás, a mutilação ou interferência no corpo de um animal vivo que lhe cause dor ou deformação contraria os princípios islâmicos, diz o imã Al-Hafiz Basheer Ahmad Masri, afirmando mesmo que Maomé teria dito:

“Aquele que tem piedade (até) para com um pardal e poupa sua vida, Alá ser-lhe-á misericordioso no dia do julgamento” ...

Uma boa acção feita a um animal é tão meritória quanto uma boa acção feita a um ser humano, enquanto um acto de crueldade a um animal é tão ruim quanto um acto de crueldade para um ser humano”.


Afinal, Deus deu a vida a todas as criaturas de igual modo para que sejam respeitadas e não chacinadas ou vilipendiadas pelos humanos, digo e penso eu. Mas infelizmente, milhões de animais vivem e sofrem em silêncio tanta dor e agressão do ser ‘racional e ‘inteligente’ que se tornou na pior espécie de predadores da Terra que comete tanto mal e vive de forma incoerente.

Fica aqui mais esta dissertação,

Pausa para reflexão!

Rui Palmela

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