sexta-feira, setembro 16, 2011

TOURADAS EM FRANÇA - Escolas de Tortura – A “ARTE” DE TORTURAR E MATAR

No sul de França existem 6 escolas de tauromaquia autorizadas pelo Ministério da Juventude e Desportos.






Desde os 5/6 anos de idade as crianças começam a frequentar estas “escolas” com a autorização dos pais.



As aulas práticas com bezerros são autênticas carnificinas.



Tal como nos outros países, as autoridades subsidiam estas escolas de tortura com o dinheiro dos contribuintes.


TOURADA Á ESPANHOLA

O espectáculo de tortura inicia-se com um desfile de toureiros, vestidos com trajes de taurotorcionários, ao som de música. Seguidamente a primeira vítima entra na arena. Expulso do curro com violência, o touro entra num ambiente totalmente desconhecido sem possibilidade de fuga: está cercado por todos os lados.

Vários toureiros provocam-no usando capas. A capa tem como finalidade enganar o touro que concentra os seus "ataques" contra este alvo móvel que representa para ele o perigo. Os passes de capa são utilizados para fazer o touro correr e para o fatigar.

Em seguida entra a figura do picador. Os cavalos dos picadores estão protegidos por uma espécie de capa, chamada peto. O obectivo desta figura é brutalizar o touro do alto do cavalo. Munido com uma garrocha (puya), espécie de lança terminada por uma piramide triangular de aço , cortante como uma lâmina, o picador espeta esta várias vezes no corpo do touro, muitas das vezes como se fosse um saca rolhas, abrindo enormes buracos e lesando os muscúlos do pescoço do animal para enfraquecer a sua resistência e para o obrigar a baixar a cabeça.

O touro tenta defender-se investindo á figura do picador, mas é sempre o cavalo que sofre os seus "ataques". Frequentemente o cavalo é derrubado; apesar do uso do peto, os cavalos sofrem diversas lesões e traumatismos. Os cavalos dos picadores, têm os olhos vendados, as orelhas tapadas e estão geralmente drogados.

Seguidamente entram os bandarilheiros. As bandarilhas tem um arpão de 5 a 7 cm. O touro reage ,devido ao seu enorme sofrimento, tentando por qualquer meio livrar-se das mesmas, mas a cada movimento que faz, as lâminas das bandarilhas destroem-lhe os muscúlos, aumentando o seu sofrimento. Os aficionados tentam fazer crer que a pele dos touros é tão espessa que as lâminas de aço das bandarilhas não lhes causam qualquer dor, o que obviamente é falso. Na verdade, a pele pouco espessa dos touros é muito sensível.

Depois das bandarilhas, entra em cena o matador que continua a carnificina. Provoca o touro agitando a muleta (pedaço de tecido vermelho). Com uma espada o matador tenta estoquear o touro, por diversas tentativas já que é raro que a primeira estocada seja mortal. Se o touro não cai, é golpeado com uma outra espada, com um ou vários golpes (descabello) atrás da cabeça perto da primeira vértebra cervical.

Os comparsas do matador provocam o touro com capas. Este moribundo, o corpo atravessado pela espada, os músculos destroçados pelos arpões das bandarilhas, sangrando, vacila e acaba por tombar. Logo que este tomba, um punhal (puntilla) é cravado atrás da sua cabeça, a lâmina é torcida e retorcida no interior.

O corpo do animal é arrastado pela arena, puxado por dois cavalos, ainda vivo.

No matadouro da praça é esquartejado, e muitas das vezes o touro ainda está vivo.

Cinco a seis touros são massacrados em cada tourada. O martírio de cada um dura em média 20 minutos.

TOURADA Á PORTUGUESA

Nas touradas ditas á portuguesa, os touros sofrem tanto como nas francesas e espanholas, embora os toureiros digam o contrário. Os cavaleiros que actuam nas touradas á portuguesa, treinam em praças privadas, torturando inúmeros touros. Também obrigam os cavalos a árduos treinos para que os mesmos se tornem dóceis e obedientes.

Nas touradas á portuguesa, o touro é brutalmente expulso do curro para a arena onde tem que enfrentar o cavaleiro que lhe espetará várias bandarilhas.

Devido ao enorme sofrimento, o touro tenta sem sucesso perseguir o cavaleiro , pois é a sua única defesa, mas claro que quem acaba por sofrer os seus "ataques"é o cavalo, apesar dos seus cornos estarem embolados.

Quando o touro está exausto, com o tórax perfurado por várias bandarilhas que lhe causam dores atrozes, uma vez que destroiem os muscúlos, entram na arena os forcados. Estes homens desafiam o touro e quando o mesmo investe , uma vez mais para se defender, atiram-se contra ele numa tentativa de o imobilizaram. Um deles agarra o rabo do touro , puxando o mesmo. Depois da pega, o touro regressa ao curro onde aguardará numa tremenda agonia a abertura do matadouro (as bandarilhas são arrancadas á força do seu corpo deixando enormes buracos e feridas).

REJONEO

Neste tipo de touradas são usados instrumentos chamados rejones que são espetados nos touros por rejoneadores (a cavalo). Tambem aqui, os rejoneadores, treinam em privado, torturando inúmeros touros.

Assim que entra na arena o touro é desafiado pelo rejoneador, mal este se aproxima , o cavaleiro espeta-lhe arpões que têm um comprimento de 5 a 7 cm. Neste tipo de touradas os cavalos são trocados várias vezes, porquanto os mesmos estão aterrorizados. Os arpões com uma lâmina de 15 ou 25 cm, rejones, também são usados.

A tortura do animal continua com o rejone da morte. Este arpão que tem uma lâmina de 65 cm é espetado no touro. É frequente neste tipo de touradas que os cavalos sofram profundas feridas na barriga, provocadas pelos cornos do touro, perdendo os intestinos e acabando por morrer.









CAPEIAS

Jovens touros são as vitimas. São toureados por aprendizes de toureiros, a pé ou a cavalo. São espetadas bandarilhas sem conta, num completo massacre.

COURSES CAMARGUESAS

Antes do espectáculo o touro é imobilizado dentro de um caixote, para lhe serem atados aos cornos várias fitas. Logo que é enviado para a arena, vários homens correm na sua frente tentando tirar essas fitas com um instrumento metálico com 16 pontas.

Durante o espectáculo o animal recebe vários golpes com este instrumento que acabam por o ferir na cabeça ou nos olhos. Estes animais que são usados mais que uma vez nos espectáculos, necessitam de vários meses para se recuperarem.

COURSES DE VACAS LANDAISES
Cada vaca é posta num caixote metálico para lhe atarem uma corda aos cornos, a outra extremidade da corda está fora do caixote. O animal é brutalmente expelido do mesmo para a arena onde 2 ou 3 homens puxam a vaca pelos cornos. Numa espécie de refúgio outro homem tem a corda provocando violentas dores na cabeça da vaca , porquanto a corda ao ser puxada fará com que a vaca bata violentamente contra a barricada feita de madeira. É também usada uma espécie de lança para obrigar a vaca a ir para o meio da arena. A cabeça do animal é sempre conduzida através da corda.

TOURADAS SEM A MORTE DO TOURO
Grupos compostos por toureiros, cavaleiros, etc, actuam em várias localidades usando praças desmontáveis. Cerca de 8 pequenos touros ou vacas da região de Camargue, alguns muito jovens, a maior parte deles muito magros são transportados em camiões que são usados como curros durante o espectáculo. Os animais são guiados dentro do reduzido espaço do camião através do uso de um tridente metálico.

A porta do camião é aberta e um dos animais é empurrado para a arena, onde o seu principal comportamento é medo e de onde tenta em vão escapar.

Depois de ser provocado com a capa. o toureiro espeta-lhe várias bandarilhas.

Devido á intensidade das dores o animal tenta em vão livrar-se das mesmas o que lhe provoca ainda mais dores. O animal volta para o camião onde lhe são arrancadas as bandarilhas.

Na arena além dos toureiros também actuam cavaleiros. Neste tipo de touradas o cavalo tem uma protecção especial. Os cavalos como sempre acabam por receber os ataques dos touros. Embora estes tenham os cornos embolados, isso não impede que os cavalos sofram feridas internas traumáticas.

MARCAÇÃO DE TOUROS COM FERROS
As marcações de animais com ferros em brasa são práticas cruéis usadas pelos ganadeiros e escandalosamente promovidas a espectáculos para turistas. Consistem na marcação de gado jovem com um ferro em brasa.

O animal é agarrado por vários homens que o atiram violentamente ao chão de modo a imobizá-lo, enquanto outro marca a sua pele com um ferro em brasa que lhe causa dores intensas, uma vez que a sua pele é lliteralmente queimada como se de um churrasco se tratasse.

LARGADAS DE TOUROS

O abrivado (largadas de touros) consiste na largada de jovens touros ou vacas nas ruas para serem perseguidos por uma multidão. São guiados por cavaleiros com lanças que os picam durante as largadas de modo a provocá-los e faze-los escorregar e cair.

Os encerros são também uma espécie de largadas de touros onde os mesmos são perseguidos por várias pessoas que os pontapeiam, torcem o rabo, atiram projécteis, etc. O animal ao tentar escapar acaba por se ferir e cair. Geralmente durante estes encerros ou largadas ocorrem diversos acidentes algumas vezes as pessoas acabam por ser feridas ou mortas.

TOURADAS PSEUDO-CÓMICAS

A hipocrisia é a regra. Não há sangue derramado mas os touros ou vacas são joguetes nas mãos de indivíduos, unicamente com a finalidade de divertimento.

Os animais usados nestes espectáculos são sempre os mesmos. Jovens vacas e touros, totalmente aterrorizados são perseguidos por grupos de indivíduos , que os atacam torcendo as caudas, pontapeando as cabeças, dando golpes e obrigando os mesmos a caminhar em duas patas, apesar de todo o sofrimento que les causam.

Durante estes espectáculos o público é convidado a saltar para a arena e participar, originando ataques violentos contra os animais.

Muitas vezes para entreter as crianças, uma pequena vaca é colocada na arena. As crianças após terem visto os adultos molestar os animais fazem o mesmo.

(Os excertos dos tipos de touradas realizadas em França foram traduzidos do livro "Le Grand Bluff Tauromachique " de Andrée Valadier.)




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