sexta-feira, agosto 06, 2010

Activistas da Animal vestem a pele do touro no Campo Pequeno


Activistas da Animal semi-despidos, com os corpos pintados com as cores das bandeiras da Catalunha e de Portugal, estiveram em protesto contra a tourada, o que desagradou a vários aficionados.
 


Na passada semana, o Parlamento da Catalunha, numa decisão histórica, proibiu as touradas naquela região.
Esta quinta-feira, no Campo Pequeno, em Lisboa, cerca de cem activistas estiveram em silêncio, mas com cartazes em várias línguas. Alguns apresentavam o corpo pintado de vermelho sangue e bandarilhas espetadas no dorso.
O aficionado Joaquim Barros, ouvido pela reportagem da TSF, mostrou-se «ofendido» com o protesto e ainda mais por a polícia proteger os activistas.
Por outro lado, Rita Silva, da associação Animal, entende que depois da «vitória» na Catalunha, é hora de acabar com a «vergonha» em Portugal, bem como noutros locais.
Na opinião da Animal, aquilo a que chama de tradições más têm que acabar apesar do negócio à sua volta. «Felizmente», considerou Rita Silva, que a indústria tauromáquica «está a cair».
Enquanto decorria o protesto, o cavaleiro tauromático Joaquim Bastinhas aquecia os cavalos indiferente ao que se passava.
«Tem havido muitos debates e penso que esse tema está esgotado. Estamos numa democracia e [os activistas] devem respeitar quem gosta do espectáculo. Haverá toureiros e touradas enquanto houver público», defendeu

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