sexta-feira, maio 28, 2010

Torne-se vegetariano, mas sem pressa

Torne-se vegetariano, mas sem pressa
Produtos biológicos cada vez mais sofisticados, restaurantes com menus apetitosos à base de vegetais, livros de receitas, cursos para iniciados... Nos últimos anos o cardápio vegetariano tornou-se moda. Para muitas pessoas ser vegetariano é sinónimo de vida saudável, alimentação equilibrada e redução de gordura no organismo.


Mas atenção às formas drásticas para quem queira iniciar uma vida vegetariana. Porque quem come carne regularmente, dispensá-la de um dia para o outro pode ser dramático para o organismo. Quem o diz são os nutricionistas que aconselham vivamente a que se passe de um regime carnívoro para um regime vegetariano com acompanhamento de um especialista na matéria.

Os argumentos são óbvios: o corpo irá sentir falta de determinados nutrientes que existem neste alimento, como por exemplo, a vitaminaB12, cuja deficiência pode causar danos no sistema nervoso e no sangue. Por isso, dizem, para se passar a uma dieta vegetariana sem traumas, é fundamental traçar um plano alimentar sem riscos.

A carne deve-se abolir de forma suave. Nos primeiros dias é obrigatório inclui-la nas refeições em quantidades mais reduzidas. O ideal será continuar a comer até 100 gramas de carne vermelha durante de duas semanas. Essencial também será começar a incluir alguns alimentos indispensáveis no acompanhamento deste processo. Um deles é o azeite, considerado um bom regulador do funcionamento dos intestinos e redutor de colesterol.

Deve-se aumentar a quantidade de vegetais diariamente enquanto se vai reduzindo, simultaneamente, a quantidade de carne. Leguminosas como feijão, lentilhas, grão-de-bico ou ervilhas, ricas em ferro, zinco e proteínas asseguram que no corpo continuem a circular os nutrientes que existem na carne. Castanhas, amêndoas e sementes de girassol, também são fontes de proteínas bem vindas e, claro fruta, muita fruta.

Tudo isto deve ser feito passo a passo e na rotina diária. Sobretudo com muita persistência e paciência. E se ao fim de um mês o apetite pelos vegetais for tanto que o organismo começa a pedir determinados alimentos que fazem parte deste novo menu, então é sinal que já pode dizer adeus a uma boa picanha.

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