sábado, maio 05, 2007

O Mestre e o Padrinho

Que belo retrato da personalidade do autarca, o que foi aqui traçado neste blog.

Faltará talvez acrescentar um cheirinho sobre a disparatada e desagradável violência verbal, utilizada, amiúde, pelo Ilustre Criminologista.
Mal-educado em actos oficiais, arrogante e caceteiro nas Sessões de Câmara, insolente e estupidamente agressivo na Assembleia Municipal, o ex-agente evidencia uma patologia esquizoide que já nem os antigos métodos dos banhos frios e choques eléctricos conseguem tratar.
Centrado sobre si mesmo, falando apenas pelo prazer de se ouvir, o “Mestre” destila, horas seguidas, um ódio sem fim, para gáudio de uma bacoca plateia de escribas avulsos.
E quando é criticada como reage a criatura?
É um tratado. Fica com calores, levanta-se, despe o casaco, bufa, tira os óculos, senta-se, põe os óculos, coça a careca, tira os óculos, levanta-se, vai ao gabinete buscar papeis, senta-se, põe os óculos, continua com calores e só sossega quando despeja uma esverdeada diarreia intelectual em cima dos desgraçados da oposição. Aí é que ele se consola. “Que alívio meninos. Estava mesmo apertadinho.” Então respira fundo, tira os óculos, põe as mãozinhas como se rezasse à Sª de Fátima e soletra com o ar mais cândido do mundo “Não há nada de pessoal no que acabei de dizer. É apenas política”.
E eu para mim: “Já ouvi isto no Padrinho.”
E não é que era o chefe dos mafiosos quem assim falava...

Quem diz a verdade...

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